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Sete Brasil e petróleo derrubam ações da Sembcorp Marine

A Sete Brasil responde por 40% das encomendas da Sembcorp Marine

Barris de petróleo: a queda nos preços do petróleo é um fator negativo (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2016 às 14h53.

Londres - As ações da construtora de plataformas de exploração de petróleo em alto-mar estatal de Cingapura, a Sembcorp Marine, caíram cerca de 10% desde o início deste ano.

A queda nos preços do petróleo é um fator negativo, mas a questão mais imediata é o escândalo de corrupção que envolve a Petrobras. Investidores especulam que uma instituição ligada à Petrobras, a Sete Brasil, pode pedir recuperação judicial neste mês.

A Sete Brasil responde por 40% das encomendas da Sembcorp Marine.

Analistas da Daiwa Capital Markets calculam que, se as encomendas atuais da Sete Brasil e da Petrobras forem canceladas, os registros de pedidos ajustados da Sembcorp deixariam a empresa com o equivalente a 1,5 ano de receita, abaixo de 2,3 anos de receita que tinha no fim de setembro.

Além disso, contratos contínuos no Brasil podem ser renegociados, já que foram fechados a taxas acima das atuais no mercado.

Combinados com o excesso de oferta no setor de equipamentos para exploração de petróleo, em razão da redução dos projetos de grandes petroleiras, esses problemas no Brasil prejudicarão os resultados da Sembcorp, além do valor das ações da empresa.

A corretora DBS Vickers Securities, de Cingapura, reiterou nesta segunda-feira, 11, sua posição "bearish" (negativa) para a Sembcorp e a Keppel, outra construtora de plataformas, e afirmou que está revisando os ratings que atribui às duas empresas em razão das notícias de que a Sete Brasil enfrenta problemas.

Os credores da Sete Brasil se reunirão em 21 de janeiro para decidir se a empresa pede recuperação judicial, depois de os preços do petróleo terem entrado em colapso e a companhia ter sido citada nas investigações sobre a Petrobras.

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Analistas da Daiwa Capital Markets calculam que, se as encomendas atuais da Sete Brasil e da Petrobras forem canceladas, os registros de pedidos ajustados da Sembcorp deixariam a empresa com o equivalente a 1,5 ano de receita, abaixo de 2,3 anos de receita que tinha no fim de setembro.

Além disso, contratos contínuos no Brasil podem ser renegociados, já que foram fechados a taxas acima das atuais no mercado.

Combinados com o excesso de oferta no setor de equipamentos para exploração de petróleo, em razão da redução dos projetos de grandes petroleiras, esses problemas no Brasil prejudicarão os resultados da Sembcorp, além do valor das ações da empresa.

A corretora DBS Vickers Securities, de Cingapura, reiterou nesta segunda-feira, 11, sua posição "bearish" (negativa) para a Sembcorp e a Keppel, outra construtora de plataformas, e afirmou que está revisando os ratings que atribui às duas empresas em razão das notícias de que a Sete Brasil enfrenta problemas.

Os credores da Sete Brasil se reunirão em 21 de janeiro para decidir se a empresa pede recuperação judicial, depois de os preços do petróleo terem entrado em colapso e a companhia ter sido citada nas investigações sobre a Petrobras.

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