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SEC diz que consultor enganou investidores usando o LinkedIn

O órgão regulador dos mercados acusa um consultor de investimentos de Illinois de atrair clientes para aplicações fradulentas nas redes sociais

A ação da SEC contra Fields ocorre em um momento no qual ela elevou sua supervisão sobre o uso de mídias sociais no setor de serviços financeiros (Getty Images)

A ação da SEC contra Fields ocorre em um momento no qual ela elevou sua supervisão sobre o uso de mídias sociais no setor de serviços financeiros (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 19h15.

Nova York -  O órgão regulador norte-americano moveu uma ação contra um consultor de investimentos do Estado de Illinois nesta quarta-feira, alegando que ele utilizava a rede de contatos profissionais LinkedIn e outros sites de mídias sociais para atrair investidores ao oferecer mais de 500 bilhões de dólares em títulos falsos.

A Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos alegou que Anthony Fields, de 54 anos, de Lyons, no Illinois, fez as ofertas fraudulentas de venda dos títulos por meio de duas proprietárias únicas -a Anthony Fields & Associates (AFA) e a Platinum Securities Brokers.

A comissão afirmou que Fields forneceu informações falsas e enganadoras sobre clientes, ativos sob administração e até mesmo a história da sua empresa.

A SEC disse que Fields, por exemplo, mentiu em formulários preenchidos junto à comissão afirmando ter 400 milhões de dólares em ativos sob sua administração -quando na verdade não tinha nenhum.

A SEC também o acusou de violar diversas outras regras ao não manter registros adequados sobre as atividades e finanças da empresa e não realizar adequadamente determinados procedimentos. Fields se apresentava como corretor de valores mesmo sem nunca ter se registrado corretamente junto ao órgão, afirmou a SEC.

Fields não pode ser contatado imediatamente para comentar o tema.

A ação da SEC contra Fields ocorre em um momento no qual ela elevou sua supervisão sobre o uso de mídias sociais no setor de serviços financeiros.

No ano passado, a SEC deu início a uma ampla revisão de regulações antigas que não acompanharam a evolução de sites de mídias sociais como LinkedIn e Facebook.

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