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Santander pode perder recuperação na bolsa com crédito pior

O banco, que tem a recomendação mais baixa de analistas entre os grandes bancos do país, corre o risco de ficar fora da recuperação das ações do setor

Santander: a instituição é afetada por sua alta taxa de inadimplência e pelo crescimento da carteira de crédito menor do que nos principais concorrentes (Dan Kitwood/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - O Banco Santander Brasil SA , que tem a recomendação mais baixa de analistas entre os grandes bancos do País, corre o risco de ficar fora da recuperação das ações do setor. A instituição é afetada por sua alta taxa de inadimplência e pelo crescimento da carteira de crédito menor do que nos principais concorrentes.

A taxa de pagamentos em atraso no Santander Brasil, cuja ação tem o pior desempenho entre os quatro maiores bancos do País nos últimos seis meses, subiu para 5,5 por cento no quarto trimestre. No Banco Bradesco SA, a taxa estava em 4,1 por cento no mesmo período.

O crédito no Santander se expandiu 7,6 por cento no último trimestre pela comparação anual contra 12 por cento no Bradesco. A unidade do grupo espanhol é o quarto maior banco em valor de mercado do Brasil e o Bradesco, o segundo.

Enquanto o Bradesco e o Itaú Unibanco Holding SA conseguiram reduzir a taxa de inadimplência e melhorar a qualidade do crédito em meio à recuperação da economia, o Santander Brasil disse que sua taxa de inadimplência só vai melhorar no fim do segundo trimestre.

Isso explica consenso de recomendação dos analistas para o Santander de 2,35, a menor nota entre as instituições financeiras do Ibovespa, segundo dados compilados pela Bloomberg.

O dado, uma medida de expectativas para o preço da ação, é calculado por meio da conversão das recomendações de cada analistas para um número de um a cinco.

“O Santander está em uma situação mais complicada para acelerar a concessão de empréstimos”, disse Renato Schuetz, analista da Votorantim Corretora, em São Paulo, em entrevista por telefone. “Com taxas de inadimplência mais altas seria mais difícil para o banco retomar o crescimento da carteira em um cenário de recuperação econômica.”

O Santander Brasil não quis fazer comentários sobre as recomendações de analistas.

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A taxa de pagamentos em atraso no Santander Brasil, cuja ação tem o pior desempenho entre os quatro maiores bancos do País nos últimos seis meses, subiu para 5,5 por cento no quarto trimestre. No Banco Bradesco SA, a taxa estava em 4,1 por cento no mesmo período.

O crédito no Santander se expandiu 7,6 por cento no último trimestre pela comparação anual contra 12 por cento no Bradesco. A unidade do grupo espanhol é o quarto maior banco em valor de mercado do Brasil e o Bradesco, o segundo.

Enquanto o Bradesco e o Itaú Unibanco Holding SA conseguiram reduzir a taxa de inadimplência e melhorar a qualidade do crédito em meio à recuperação da economia, o Santander Brasil disse que sua taxa de inadimplência só vai melhorar no fim do segundo trimestre.

Isso explica consenso de recomendação dos analistas para o Santander de 2,35, a menor nota entre as instituições financeiras do Ibovespa, segundo dados compilados pela Bloomberg.

O dado, uma medida de expectativas para o preço da ação, é calculado por meio da conversão das recomendações de cada analistas para um número de um a cinco.

“O Santander está em uma situação mais complicada para acelerar a concessão de empréstimos”, disse Renato Schuetz, analista da Votorantim Corretora, em São Paulo, em entrevista por telefone. “Com taxas de inadimplência mais altas seria mais difícil para o banco retomar o crescimento da carteira em um cenário de recuperação econômica.”

O Santander Brasil não quis fazer comentários sobre as recomendações de analistas.

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