Sanofi explora carteira de medicamentos por mais de US$7 bi
Mais uma farmacêutica tenta se desfazer de ativos não estratégicos para dar foco a áreas de alto crescimento
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2014 às 09h54.
Londres/Nova York - A Sanofi quer vender uma carteira de medicamentos mais antigos que poderia levantar entre 7 bilhões a 8 bilhões de dólares, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto, em mais um exemplo de uma farmacêutica tentando se desfazer de ativos não estratégicos para dar foco a áreas de alto crescimento.
A empresa francesa contratou o Evercore Partners para assessorá-la em um acordo e entrou em contato com potenciais compradores nos últimos meses, disseram as fontes, que pediram para não ser identificadas.
As drogas à venda incluem tratamentos para hipertensão arterial e doenças cardiometabólicas, somando cerca de 3,7 bilhões de dólares em receita anual combinada, disse uma das fontes.
A carteira pode ser comprada por até duas vezes esse valor, acrescentou a fonte.
Fabricantes de genéricos e empresas farmacêuticas especializadas são vistas como potenciais interessadas no portfólio de remédios, disseram as fontes.
Um porta-voz da Sanofi afirmou que a empresa não comenta rumores de mercado. O Evercore também se recusou a comentar.
As companhias farmacêuticas estão cada vez mais buscando se desfazer de divisões menores que avaliam como não estratégicas para dar melhor foco a seus produtos chave.
As companhias do setor também têm demonstrado interesse em grandes trocas de ativos com rivais para saírem de negócios mais fracos e reforçarem áreas em que já estão entre os principais competidores do mercado.
A Novartis anunciou na semana passada uma grande reestruturação envolvendo a troca de mais 20 bilhões de dólares em ativos com a GlaxoSmithKline e um acordo para vender seu braço de saúde animal para a Eli Lilly.
A Merck & Co também está na fase final da venda de sua unidade de saúde do consumidor por cerca de 14 bilhões de dólares, informou a Reuters na semana passada, com sua participação nesse mercado sendo avaliada como pequena em comparação à detida pelos líderes de mercado.
O presidente-executivo da Sanofi, Chris Viehbacher, disse na terça-feira que não planejava embarcar em negócios de grande escala apesar da onda de fusões no setor de saúde, mas que continuaria com uma estratégia de transações menores.
Londres/Nova York - A Sanofi quer vender uma carteira de medicamentos mais antigos que poderia levantar entre 7 bilhões a 8 bilhões de dólares, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto, em mais um exemplo de uma farmacêutica tentando se desfazer de ativos não estratégicos para dar foco a áreas de alto crescimento.
A empresa francesa contratou o Evercore Partners para assessorá-la em um acordo e entrou em contato com potenciais compradores nos últimos meses, disseram as fontes, que pediram para não ser identificadas.
As drogas à venda incluem tratamentos para hipertensão arterial e doenças cardiometabólicas, somando cerca de 3,7 bilhões de dólares em receita anual combinada, disse uma das fontes.
A carteira pode ser comprada por até duas vezes esse valor, acrescentou a fonte.
Fabricantes de genéricos e empresas farmacêuticas especializadas são vistas como potenciais interessadas no portfólio de remédios, disseram as fontes.
Um porta-voz da Sanofi afirmou que a empresa não comenta rumores de mercado. O Evercore também se recusou a comentar.
As companhias farmacêuticas estão cada vez mais buscando se desfazer de divisões menores que avaliam como não estratégicas para dar melhor foco a seus produtos chave.
As companhias do setor também têm demonstrado interesse em grandes trocas de ativos com rivais para saírem de negócios mais fracos e reforçarem áreas em que já estão entre os principais competidores do mercado.
A Novartis anunciou na semana passada uma grande reestruturação envolvendo a troca de mais 20 bilhões de dólares em ativos com a GlaxoSmithKline e um acordo para vender seu braço de saúde animal para a Eli Lilly.
A Merck & Co também está na fase final da venda de sua unidade de saúde do consumidor por cerca de 14 bilhões de dólares, informou a Reuters na semana passada, com sua participação nesse mercado sendo avaliada como pequena em comparação à detida pelos líderes de mercado.
O presidente-executivo da Sanofi, Chris Viehbacher, disse na terça-feira que não planejava embarcar em negócios de grande escala apesar da onda de fusões no setor de saúde, mas que continuaria com uma estratégia de transações menores.