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S&P revisa perspectiva do Brasil de estável para negativa

O atual rating da dívida soberana do Brasil de longo prazo em moeda estrangeira é BBB

Prédio da Standard & Poor's: agência pode reduzir nota do Brasil (AFP/Stan Honda/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2013 às 20h53.

São Paulo - A agência de classificação de crédito Standard & Poor's revisou nesta quinta-feira a perspectiva do rating soberano do Brasil em moeda estrangeira de "estável" para "negativa", citando o fraco crescimento econômico e a política fiscal expansionista.

Atualmente, a nota da S&P de longo prazo atribuída ao país é "BBB", um degrau acima do piso da faixa considerada grau de investimento.

"Podemos rebaixar o rating nos próximos dois anos se o contínuo lento crescimento econômico, os fracos fundamentos fiscais e externos, e alguma perda da crebibilidade da política fiscal por sinais ambíguos na política, diminuírem a capacidade do Brasil de gerenciar um choque externo", disse a S&P.

Ainda segundo a agência, atrasos na implementação de medidas para impulsionar o investimento privado, especialmente na área de infraestrutura, podem contribuir para baixa expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste e no próximo ano, elevando o risco de maior enfraquecimento fiscal e de aumento no custo da dívida pública.

A agência afirmou, entretanto, que pode revisar a perspectiva para o rating do Brasil para "estável" caso iniciativas mais consistentes gerem maior confiança no setor privado e, portanto, maior crescimento.

A S&P projeta expansão de apenas 2,5 por cento no PIB do Brasil em 2013.

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São Paulo - A agência de classificação de crédito Standard & Poor's revisou nesta quinta-feira a perspectiva do rating soberano do Brasil em moeda estrangeira de "estável" para "negativa", citando o fraco crescimento econômico e a política fiscal expansionista.

Atualmente, a nota da S&P de longo prazo atribuída ao país é "BBB", um degrau acima do piso da faixa considerada grau de investimento.

"Podemos rebaixar o rating nos próximos dois anos se o contínuo lento crescimento econômico, os fracos fundamentos fiscais e externos, e alguma perda da crebibilidade da política fiscal por sinais ambíguos na política, diminuírem a capacidade do Brasil de gerenciar um choque externo", disse a S&P.

Ainda segundo a agência, atrasos na implementação de medidas para impulsionar o investimento privado, especialmente na área de infraestrutura, podem contribuir para baixa expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste e no próximo ano, elevando o risco de maior enfraquecimento fiscal e de aumento no custo da dívida pública.

A agência afirmou, entretanto, que pode revisar a perspectiva para o rating do Brasil para "estável" caso iniciativas mais consistentes gerem maior confiança no setor privado e, portanto, maior crescimento.

A S&P projeta expansão de apenas 2,5 por cento no PIB do Brasil em 2013.

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