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S&P rebaixa ratings do Grupo Virgolino de Oliveira

A nota do grupo foi rebaixada de B para CCC- em moeda estrangeira e de brBB- para brCCC em moeda nacional

Standard & Poor's: o rebaixamento reflete a redução na disponibilidade de crédito para o GVO (Stan Honda/AFP/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2014 às 12h57.

Ribeirão Preto, SP - 21 - A Standard & Poor's (S&P) anunciou o rebaixamento dos ratings do Grupo Virgolino de Oliveira (GVO) de B para CCC- em moeda estrangeira e de brBB- para brCCC em moeda nacional. A S&P ainda colocou a companhia sucroenergética em CreditWatch com implicações negativas, ou seja, com a possibilidade de um novo rebaixamento.

Na segunda-feira, 20, a companhia confirmou ter iniciado uma reestruturação financeira junto aos detentores de US$ 735 milhões em bonds emitidos no exterior. No mercado, a sinalização é de que o deságio sobre os papéis possa chegar a 85% do valor dos títulos.

Segundo comunicado da S&P, o rebaixamento reflete a redução na disponibilidade de crédito para o GVO, o que dificulta sua capacidade para refinanciar vencimentos de dívida de curto prazo e financiar necessidades de capital de giro, com pressão na liquidez da empresa.

"O GVO tem enfrentado dificuldades para rolar algumas dívidas e vem pagando gradativamente a dívida com a Copersucar. Ao mesmo tempo, sua geração de fluxo de caixa operacional será mais fraca em 2015 do que prevíamos anteriormente, por causa dos preços globais do açúcar e etanol historicamente baixos, os quais atualmente não indicam uma tendência de recuperação", informou a agência.

Ainda de acordo com S&P, o volume de moagem de cana-de-açúcar do GVO na safra 2014/2015 será menor do que o da safra anterior, para abaixo de 9,5 milhões de toneladas, em função da seca no Centro-Sul do Brasil. "Caso o GVO não consiga financiar seu capital de giro, isso lhe impedirá de investir nas plantações, diminuindo a produtividade e os volumes de safras futuras", informou.

"O CreditWatch negativo reflete um possível rebaixamento adicional nos ratings se acreditarmos que um default é quase certo no caso de a empresa não conseguir refinanciar sua dívida de curto prazo, ou se acreditarmos que a GVO não realizará os pagamentos de juros referentes aos seus bonds em circulação, cujos vencimentos serão em janeiro e fevereiro de 2015", completou.

A S&P ameaça, ainda, rebaixar os ratings da GVO para CC se a companhia anunciar uma proposta de aditamento sob condições desfavoráveis ao investidor.

"Ou reestruturação similar que classifiquemos como distressed". Uma nova posição sobre o CreditWatch deve ser anunciada nos próximos 90 dias. "Assim que tivermos uma visão mais clara sobre as negociação.

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Ribeirão Preto, SP - 21 - A Standard & Poor's (S&P) anunciou o rebaixamento dos ratings do Grupo Virgolino de Oliveira (GVO) de B para CCC- em moeda estrangeira e de brBB- para brCCC em moeda nacional. A S&P ainda colocou a companhia sucroenergética em CreditWatch com implicações negativas, ou seja, com a possibilidade de um novo rebaixamento.

Na segunda-feira, 20, a companhia confirmou ter iniciado uma reestruturação financeira junto aos detentores de US$ 735 milhões em bonds emitidos no exterior. No mercado, a sinalização é de que o deságio sobre os papéis possa chegar a 85% do valor dos títulos.

Segundo comunicado da S&P, o rebaixamento reflete a redução na disponibilidade de crédito para o GVO, o que dificulta sua capacidade para refinanciar vencimentos de dívida de curto prazo e financiar necessidades de capital de giro, com pressão na liquidez da empresa.

"O GVO tem enfrentado dificuldades para rolar algumas dívidas e vem pagando gradativamente a dívida com a Copersucar. Ao mesmo tempo, sua geração de fluxo de caixa operacional será mais fraca em 2015 do que prevíamos anteriormente, por causa dos preços globais do açúcar e etanol historicamente baixos, os quais atualmente não indicam uma tendência de recuperação", informou a agência.

Ainda de acordo com S&P, o volume de moagem de cana-de-açúcar do GVO na safra 2014/2015 será menor do que o da safra anterior, para abaixo de 9,5 milhões de toneladas, em função da seca no Centro-Sul do Brasil. "Caso o GVO não consiga financiar seu capital de giro, isso lhe impedirá de investir nas plantações, diminuindo a produtividade e os volumes de safras futuras", informou.

"O CreditWatch negativo reflete um possível rebaixamento adicional nos ratings se acreditarmos que um default é quase certo no caso de a empresa não conseguir refinanciar sua dívida de curto prazo, ou se acreditarmos que a GVO não realizará os pagamentos de juros referentes aos seus bonds em circulação, cujos vencimentos serão em janeiro e fevereiro de 2015", completou.

A S&P ameaça, ainda, rebaixar os ratings da GVO para CC se a companhia anunciar uma proposta de aditamento sob condições desfavoráveis ao investidor.

"Ou reestruturação similar que classifiquemos como distressed". Uma nova posição sobre o CreditWatch deve ser anunciada nos próximos 90 dias. "Assim que tivermos uma visão mais clara sobre as negociação.

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