S&P rebaixa rating da Petrobras para grau especulativo
Além disso, a agência de classificação de risco colocou a nota da petroleira em perspectiva "negativa"
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2015 às 19h22.
São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's tirou o selo de boa pagadora da Petrobras nesta quinta-feira, como parte de uma série de ações sobre ratings de empresas brasileiras após ter tirado o grau de investimento do Brasil na véspera.
A S&P rebaixou o rating da Petrobras em moeda estrangeira em dois degraus, para "BB" ante "BBB-". Além disso, a agência de risco colocou a nota da petroleira em perspectiva "negativa", o que significa chance de novo rebaixamento adiante.
A S&P é a segunda das três principais agências de classificação de risco à colocar nota da Petrobras em grau especulativo. Em fevereiro, a Moodys Investors Service tirou o selo de bom pagador da Petrobras, por conta das investigações sobre corrupção, que na época atrasavam a divulgação do balanço anual da companhia de 2014, além de pressões de liquidez.
Com o rebaixamento para "junk" por uma segunda agência, muitos fundos de pensão e outros grandes investidores devem se ver obrigados a vender papéis de dívida da empresa, o que pode levar a uma queda no preço desses ativos, limitando também o número de investidores autorizados por lei a comprá-los.
"A Petrobras foi rebaixada para 'BB' devido ao rebaixamento de dois degraus no rating em moeda local do Brasil", disse a agência de risco em nota, lembrando que sua metodologia considera a relação da estatal com o governo.
A S&P acrescentou ainda que considera uma probabilidade "muito alta" de apoio do governo para a empresa.
Procurada para comentar o impacto do rebaixamento, a empresa não se manifestou imediatamente.
A S&P também tirou o grau de investimento da Eletrobras, Comgás e Neoenergia, entre outras.
A S&P também rebaixou o rating da empresa de energia Itaipu.
"Nós vemos a probabilidade de suporte extraordinário do governo para a Eletrobras como 'praticamente certo', então igualamos os ratings da empresa com os do soberano", disse a S&P, citando que este também foi o caso de Itaipu.
Texto atualizado às 19h22
São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's tirou o selo de boa pagadora da Petrobras nesta quinta-feira, como parte de uma série de ações sobre ratings de empresas brasileiras após ter tirado o grau de investimento do Brasil na véspera.
A S&P rebaixou o rating da Petrobras em moeda estrangeira em dois degraus, para "BB" ante "BBB-". Além disso, a agência de risco colocou a nota da petroleira em perspectiva "negativa", o que significa chance de novo rebaixamento adiante.
A S&P é a segunda das três principais agências de classificação de risco à colocar nota da Petrobras em grau especulativo. Em fevereiro, a Moodys Investors Service tirou o selo de bom pagador da Petrobras, por conta das investigações sobre corrupção, que na época atrasavam a divulgação do balanço anual da companhia de 2014, além de pressões de liquidez.
Com o rebaixamento para "junk" por uma segunda agência, muitos fundos de pensão e outros grandes investidores devem se ver obrigados a vender papéis de dívida da empresa, o que pode levar a uma queda no preço desses ativos, limitando também o número de investidores autorizados por lei a comprá-los.
"A Petrobras foi rebaixada para 'BB' devido ao rebaixamento de dois degraus no rating em moeda local do Brasil", disse a agência de risco em nota, lembrando que sua metodologia considera a relação da estatal com o governo.
A S&P acrescentou ainda que considera uma probabilidade "muito alta" de apoio do governo para a empresa.
Procurada para comentar o impacto do rebaixamento, a empresa não se manifestou imediatamente.
A S&P também tirou o grau de investimento da Eletrobras, Comgás e Neoenergia, entre outras.
A S&P também rebaixou o rating da empresa de energia Itaipu.
"Nós vemos a probabilidade de suporte extraordinário do governo para a Eletrobras como 'praticamente certo', então igualamos os ratings da empresa com os do soberano", disse a S&P, citando que este também foi o caso de Itaipu.
Texto atualizado às 19h22