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S&P rebaixa rating da Petrobras para grau especulativo

Além disso, a agência de classificação de risco colocou a nota da petroleira em perspectiva "negativa"

Logotipo da Petrobras visto em refinaria em Cubatão (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 19h22.

São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's tirou o selo de boa pagadora da Petrobras nesta quinta-feira, como parte de uma série de ações sobre ratings de empresas brasileiras após ter tirado o grau de investimento do Brasil na véspera.

A S&P rebaixou o rating da Petrobras em moeda estrangeira em dois degraus, para "BB" ante "BBB-". Além disso, a agência de risco colocou a nota da petroleira em perspectiva "negativa", o que significa chance de novo rebaixamento adiante.

A S&P é a segunda das três principais agências de classificação de risco à colocar nota da Petrobras em grau especulativo. Em fevereiro, a Moodys Investors Service tirou o selo de bom pagador da Petrobras, por conta das investigações sobre corrupção, que na época atrasavam a divulgação do balanço anual da companhia de 2014, além de pressões de liquidez.

Com o rebaixamento para "junk" por uma segunda agência, muitos fundos de pensão e outros grandes investidores devem se ver obrigados a vender papéis de dívida da empresa, o que pode levar a uma queda no preço desses ativos, limitando também o número de investidores autorizados por lei a comprá-los.

"A Petrobras foi rebaixada para 'BB' devido ao rebaixamento de dois degraus no rating em moeda local do Brasil", disse a agência de risco em nota, lembrando que sua metodologia considera a relação da estatal com o governo.

A S&P acrescentou ainda que considera uma probabilidade "muito alta" de apoio do governo para a empresa.

Procurada para comentar o impacto do rebaixamento, a empresa não se manifestou imediatamente.

A S&P também tirou o grau de investimento da Eletrobras, Comgás e Neoenergia, entre outras.

A S&P também rebaixou o rating da empresa de energia Itaipu.

"Nós vemos a probabilidade de suporte extraordinário do governo para a Eletrobras como 'praticamente certo', então igualamos os ratings da empresa com os do soberano", disse a S&P, citando que este também foi o caso de Itaipu.

Texto atualizado às 19h22

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São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's tirou o selo de boa pagadora da Petrobras nesta quinta-feira, como parte de uma série de ações sobre ratings de empresas brasileiras após ter tirado o grau de investimento do Brasil na véspera.

A S&P rebaixou o rating da Petrobras em moeda estrangeira em dois degraus, para "BB" ante "BBB-". Além disso, a agência de risco colocou a nota da petroleira em perspectiva "negativa", o que significa chance de novo rebaixamento adiante.

A S&P é a segunda das três principais agências de classificação de risco à colocar nota da Petrobras em grau especulativo. Em fevereiro, a Moodys Investors Service tirou o selo de bom pagador da Petrobras, por conta das investigações sobre corrupção, que na época atrasavam a divulgação do balanço anual da companhia de 2014, além de pressões de liquidez.

Com o rebaixamento para "junk" por uma segunda agência, muitos fundos de pensão e outros grandes investidores devem se ver obrigados a vender papéis de dívida da empresa, o que pode levar a uma queda no preço desses ativos, limitando também o número de investidores autorizados por lei a comprá-los.

"A Petrobras foi rebaixada para 'BB' devido ao rebaixamento de dois degraus no rating em moeda local do Brasil", disse a agência de risco em nota, lembrando que sua metodologia considera a relação da estatal com o governo.

A S&P acrescentou ainda que considera uma probabilidade "muito alta" de apoio do governo para a empresa.

Procurada para comentar o impacto do rebaixamento, a empresa não se manifestou imediatamente.

A S&P também tirou o grau de investimento da Eletrobras, Comgás e Neoenergia, entre outras.

A S&P também rebaixou o rating da empresa de energia Itaipu.

"Nós vemos a probabilidade de suporte extraordinário do governo para a Eletrobras como 'praticamente certo', então igualamos os ratings da empresa com os do soberano", disse a S&P, citando que este também foi o caso de Itaipu.

Texto atualizado às 19h22

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