S&P coloca ratings do BTG em observação "em evolução"
Ratings de crédito do banco em escala global foram mantidos em BB+ e B
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2014 às 20h18.
São Paulo - A Standard & Poor's colocou os ratings do Banco BTG Pactual em observação "em evolução" (sem implicações positivas ou negativas). Os ratings de crédito do banco em escala global foram mantidos em BB+ e B e os ratings em escala nacional em brAA e BrA-1.
Segundo a S&P, a decisão "se segue ao anúncio de que o BTG assinou um acordo para adquirir todas as ações do BSI SA, um banco privado suíço que a Assicurazioni Generali controla indiretamente. Essa compra reflete o desejo do banco de expandir sua plataforma global com a oferta de produtos de gestão de ativos na Europa. Depois da fusão, o BTG terá aproximadamente 65% de sua exposição no Brasil e o resto na Suíça, que consideramos como um risco mais baixo do que o Brasil. Como resultado disso, poderemos revisar para cima nossa âncora no BTG, o ponto inicial de seu rating, quando incorporarmos nossa visão do risco bancário da Suíça a nossa avaliação sobre o banco. Além disso, a taxa de capitalização ajustada ao risco do BTG também poderá se beneficiar do peso de risco menor que aplicamos às exposições à Suíça, em comparação com aqueles do Brasil. Por outro lado, se o BTG financiar essa transação sem uma capitalização que apoie nossa relação de capital ajustada ao risco (RAC) acima de 5%, isso poderá ter implicações negativas para sua posição em capital".
São Paulo - A Standard & Poor's colocou os ratings do Banco BTG Pactual em observação "em evolução" (sem implicações positivas ou negativas). Os ratings de crédito do banco em escala global foram mantidos em BB+ e B e os ratings em escala nacional em brAA e BrA-1.
Segundo a S&P, a decisão "se segue ao anúncio de que o BTG assinou um acordo para adquirir todas as ações do BSI SA, um banco privado suíço que a Assicurazioni Generali controla indiretamente. Essa compra reflete o desejo do banco de expandir sua plataforma global com a oferta de produtos de gestão de ativos na Europa. Depois da fusão, o BTG terá aproximadamente 65% de sua exposição no Brasil e o resto na Suíça, que consideramos como um risco mais baixo do que o Brasil. Como resultado disso, poderemos revisar para cima nossa âncora no BTG, o ponto inicial de seu rating, quando incorporarmos nossa visão do risco bancário da Suíça a nossa avaliação sobre o banco. Além disso, a taxa de capitalização ajustada ao risco do BTG também poderá se beneficiar do peso de risco menor que aplicamos às exposições à Suíça, em comparação com aqueles do Brasil. Por outro lado, se o BTG financiar essa transação sem uma capitalização que apoie nossa relação de capital ajustada ao risco (RAC) acima de 5%, isso poderá ter implicações negativas para sua posição em capital".