S&P ameaça declarar os futuros eurobônus como especulativos
Caso um título europeu seja garantido 27% pela Alemanha, 20% pela França e 2% pela Grécia, a nota seria então CC, a mesma da dívida grega
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2011 às 09h49.
Frankfurt - A agência de classificação Standard and Poor's ameaça qualificar com a nota de especulativos os eventuais eurobônus europeus que seriam garantidos pelos países da zona do euro, segundo o jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ) desta segunda-feira.
"Se tivermos um título europeu garantido 27% pela Alemanha, 20% pela França e 2% pela Grécia, a nota seria então CC, a mesma da dívida da Grécia", declarou o responsável pela divisão de classificação para a Europa, Moritz Krämer, em uma conferência na Áustria neste fim de semana, segundo o jornal.
Este raciocínio se aplica caso os Estados da zona do euro garantam os títulos, que são alvo de discussões no seio da União Europeia, como uma forma de enfrentar a crise da dívida de alguns países, embora não conte com uma posição unânime.
"Talvez possam se estruturar de maneira diferente", sugere Krämer, acrescentando que não é função das agências de classificação ajudar a estruturar estes produtos, segundo o jornal.
Frankfurt - A agência de classificação Standard and Poor's ameaça qualificar com a nota de especulativos os eventuais eurobônus europeus que seriam garantidos pelos países da zona do euro, segundo o jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ) desta segunda-feira.
"Se tivermos um título europeu garantido 27% pela Alemanha, 20% pela França e 2% pela Grécia, a nota seria então CC, a mesma da dívida da Grécia", declarou o responsável pela divisão de classificação para a Europa, Moritz Krämer, em uma conferência na Áustria neste fim de semana, segundo o jornal.
Este raciocínio se aplica caso os Estados da zona do euro garantam os títulos, que são alvo de discussões no seio da União Europeia, como uma forma de enfrentar a crise da dívida de alguns países, embora não conte com uma posição unânime.
"Talvez possam se estruturar de maneira diferente", sugere Krämer, acrescentando que não é função das agências de classificação ajudar a estruturar estes produtos, segundo o jornal.