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S&P 500 tem mínima em quase 4 meses

O S&P 500 teve desvalorização de 1,39 por cento, para 1.355 pontos, em seu fechamento mais baixo desde 25 de julho

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 22h39.

Nova York - O índice Standard & Poor's 500 recuou para seu menor nível desde o fim de julho nesta quarta-feira, derrubado por incertezas sobre as negociações orçamentárias nos Estados Unidos e ainda o aumento da violência no Oriente Médio.

O indicador encerrou ainda abaixo de sua média móvel em 200 dias pela quinta sessão consecutiva, em uma sugestão técnica de que os declínios recentes ganham força.

O S&P 500 teve desvalorização de 1,39 por cento, para 1.355 pontos, em seu fechamento mais baixo desde 25 de julho. O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 1,45 por cento, para 12.570 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,29 por cento, para 2.846 pontos.

O presidente dos EUA, Barack Obama, em sua primeira coletiva de imprensa desde a reeleição, ateve-se à posição de que os impostos terão de aumentar para se combater os déficits do país.


Com as negociações sobre uma possível resolução do abismo fiscal ainda em estágio inicial, investidores estão reagindo à incerteza liquidando seus papéis.

"Acredito que teremos uma solução de último minuto", disse o gestor de portfólio da SunAmerica Asset Management Michael Cheah, sobre um acordo para evitar o abismo fiscal --combinação de aumentos de impostos e cortes de gastos automáticos que passam a valer em 2013 e que poderão levar a economia dos EUA a uma recessão.

"Nesse meio tempo, o mercado será golpeado todo dia", completou o gestor.

Impostos sobre ganhos de capital e dividendos podem crescer como parte das negociações, levando investidores a promoverem liquidações neste ano e, assim, pagarem menos impostos sobre seus ganhos.

O interesse em compras tem sido fraco na bolsa de valores, já que breves ralis anteriores sucumbiram à pressão por liquidações.

Somando-se à pressão por liquidações, Israel lançou uma grande ofensiva contra militantes palestinos em Gaza, matando o comandante militar do Hamas em um ataque aéreo e gerando a ameaça de uma invasão. O Egito disse que retirou seu embaixador de Israel em resposta à ação.

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