Resultados da Apple impulsionam S&P 500 para recorde
Contudo, a queda do papel da Boeing fez o Dow Jones recuar e os conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza pesaram sobre o ânimo
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2014 às 18h23.
Nova York - Dois dos três principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em alta nesta quarta-feira, com o Standard & Poor's 500 renovando o recorde de fechamento após fortes resultados trimestrais da Apple.
Contudo, a queda do papel da Boeing fez o Dow Jones recuar e os conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza pesaram sobre o ânimo.
O índice Dow Jones caiu 0,16 por cento, encerrando em 17.086 pontos. O S&P 500 ganhou 0,18 por cento, a 1.987 pontos, ultrapassando o recorde de 3 de julho.
O Nasdaq subiu 0,40 por cento, para 4.473 pontos.
A ação da Apple deu um dos maiores impulsos ao mercado, subindo 2,6 por cento para 97,19 dólares, diante de menores preocupações com as margens da fabricante do iPhone.
Já o papel da Microsoft subiu 0,1 por cento, a 44,87 dólares, depois que a companhia informou que pretende zerar o prejuízo da Nokia dentro de dois anos.
"A temporada de balanços está indo muito bem, superando as expectativas para receita e lucro, o que sugere que as empresas vão continuar a ter bom desempenho", disse o estrategista sênior da RidgeWorth Investments, Alan Gayle.
Questões internacionais continuaram limitando os ganhos do mercado.
Dois jatos de combate ucranianos foram abatidos perto da área onde um avião de passageiros da Malaysia Airlines foi derrubado na semana passada, disse um porta-voz para as operações militares da Ucrânia nesta quarta-feira.
A violência continuou também na Faixa de Gaza, embora o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, tenha dito que as negociações indiretas de trégua entre Israel e Hamas tenham tido algum progresso.
Pesou ainda sobre os ganhos a queda da ação da Boeing, que caiu 2,3 por cento, a 126,71 dólares.
A fabricante norte-americana de aeronaves registrou salto de 52 por cento no lucro trimestral, mas investidores foram surpreendidos pela alta dos custos no programa de tanqueiros militares.