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Renova Energia reduz IPO e tem garantias de compra

São Paulo - A Renova Energia, que produz energia elétrica a partir de pequenas centrais hidrelétricas e de usinas eólicas, retomou sua Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) com ambições mais modestas. De acordo com aviso ao mercado nesta sexta-feira, a empresa diminuiu o total de units --cada uma formada por uma ação […]

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2010 às 15h50.

São Paulo - A Renova Energia, que produz energia elétrica a partir de pequenas centrais hidrelétricas e de usinas eólicas, retomou sua Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) com ambições mais modestas.

De acordo com aviso ao mercado nesta sexta-feira, a empresa diminuiu o total de units --cada uma formada por uma ação ordinária e duas preferenciais-- de 25,72 milhões para 10 milhões no lote inicial. Como consequência disso, os lotes suplementar e adicional, que representam 15 por cento e 20 por cento do número de papéis inicialmente ofertados, também caiu.

Outra mudança foi no intervalo de preço sugerido por unit: antes ía de 19 a 25 reais e agora foi estimado entre 15 e 17 reais.

Considerando o exercício integral dos lotes suplementar e adicional na oferta primária e o preço-teto indicado, a operação terá giro financeiro de 229,5 milhões de reais. A cifra é 73,6 por cento inferior ao montante possível pelas condições anteriores do IPO, que era de até 867,9 milhões de reais.

O período de reserva das units vai de 2 a 8 de julho, sendo que neste dia deve sair a precificação dos papéis, de acordo com o novo cronograma. A estreia da Renova Energia na Bovespa está prevista para 13 de julho.

A previsão original era que o início da negociação das units da empresa tivesse ocorrido em 19 de março. No dia 18 daquele mês, a Renova Energia comunicou a suspensão do IPO por 60 dias por "razões estratégicas e de condições de mercado".

Na ocasião, a companhia informou que os termos e as condições da oferta seriam revisados e que todos os pedidos de reserva que tinham sido feitos por investidores seriam cancelados.

O coordenador-líder da oferta é o Santander. XP Investimentos e Bank of America Merrill Lynch também participam da operação.

Conforme o novo prospecto da operação, o Santander se comprometeu a comprar units equivalentes a entre 58,6 milhões e 75 milhões de reais no lote inicial. O Fundo de Investimento em Participação Caixa Ambiental (FIP Ambiental) se dispôs a subscrever units representando um valor de 70 milhões de reais.

Há algumas condições para que a garantia de compra por Santander e FIP Ambiental seja efetiva, entre elas que a unit da Renova Energia fique no piso da faixa de preço, 15 reais, ou abaixo disso.

A Renova Energia é controlada pela RR Participações, com 67,8 por cento do capital. O fundo InfraBrasil detém os 32,2 por cento restantes, de acordo com informações no site da empresa.

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