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Regulação alemã contra especulação derruba bolsas europeias

Londres - As bolsas europeias registraram forte queda nesta quarta-feira, em um momento de baixa generalizada provocado pela decisão da Alemanha de proibir algumas operações especulativas. O país vetou as chamadas operações a descoberto, ou "naked short selling", que ocorrem quando um operador vende um título ou derivativo alugado, esperando que seu preço caia para, […]

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2010 às 14h49.

Londres - As bolsas europeias registraram forte queda nesta quarta-feira, em um momento de baixa generalizada provocado pela decisão da Alemanha de proibir algumas operações especulativas.

O país vetou as chamadas operações a descoberto, ou "naked short selling", que ocorrem quando um operador vende um título ou derivativo alugado, esperando que seu preço caia para, posteriormente, comprá-lo e lucrar com a operação. A proibição refere-se a títulos públicos em euros.

O índice Ibex-35 da Bolsa de Madri perdeu nesta quarta-feira 251,10 pontos (-2,61%) para 9,376,5 pontos, depois da decisão da Alemanha e com as inquietudes em relação à zona do euro.

Todos os papéis fecharam em baixa, sendo que as ações de bancos foram as mais castigadas. O líder do setor bancário espanhol, o Santander, perdeu 2,60%, a 8,52 euros, e o segundo maior banco do país, o BBVA, teve baixa de 3,80%, para 8,867 euros.

As ações da construtora Sacyr Vallehermoso voltaram a cair 5,27%, para 4,443 euros, e um dos pesos pesados do índice referencial, o gigante das telecomunicações Telefónica, caiu 1,31%, para 15,43 euros.

O índice Dax 30, das principais ações da Bolsa de Frankfurt, fechou nesta quarta-feira com uma forte perda de 2,72%, em 5.988,67 pontos.

A Bolsa de Londres também fechou em forte queda nesta quarta-feira, quando seu principal índice, o Footsie 100, perdeu 149,26 pontos, ou seja, 2,81% em relação ao fechamento da terça-feira, ficando em 5.158,05 pontos.

A Bolsa de Paris fechou a sessão com queda de 2,92% em seu principal índice CAC 40, para 3.511,67 pontos, em uma sessão agitada, também afetada pela decisão da Alemanha.

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