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Receita de Alibaba decepciona e empresa anuncia recompra de ações

Ações da gigante de comércio eletrônico listadas nos EUA subiram mais de 5% no pré-mercado, mas caíram ligeiramente pouco depois

A empresa lida com reestruturações internas e ambiente econômico desafiador na China (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Publicado em 7 de fevereiro de 2024 às 09h37.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2024 às 11h17.

A receita da chinesa Alibaba para o quarto trimestre de 2023 decepcionou os analistas, que esperavam 262,07 bilhões, de acordo com consenso LSEG. A companhia reportou um número um pouco abaixo, de 260,35 bilhões de yuan chinês ($ 36,6 bilhões), mas anunciou que está aumentando seu programa de recompra de ações em US$ 25 bilhões até março de 2027.

As ações da gigante de comércio eletrônico listadas nos EUA subiram mais de 5% no pré-mercado, mas caíram ligeiramente pouco depois.

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A receita, que cresceu menos do que em trimestres anteriores, foi afetada pela performance mais lenta nos negócios de comércio eletrônico na China e na divisão de computação em nuvem. Em comunicado, o recém-nomeado CEO da Alibaba, Eddie Wu, disse que o foco da empresa está no crescimento dessas duas verticais.

Alibaba tem lidado com um ambiente macroeconômico difícil na China, onde o consumo tem permanecido fraco, mesmo após Pequim remover suas restrições da era Covid. Em meio a incertezas econômicas, os chineses têm preferido plataformas de desconto como o rival da Alibaba, Pinduoduo.

O negócio de computação em nuvem da Alibaba, que os investidores têm visto como fundamental para o crescimento futuro da gigante de tecnologia, gerou vendas de 28,1 bilhões de yuan, um aumento de 3% ano a ano.

Altos e baixos

2023 não foi um ano fácil para a companhia. Alibaba teve realizou sua maior reestruturação corporativa. Daniel Zhang, o CEO anterior do grupo, se tornou chefe interino do negócio de nuvem em dezembro de 2022, mas renunciou inesperadamente em setembro do ano passado.

Alibaba também cancelou a tão esperada spin-off de seu negócio de computação em nuvem no ano passado. Mais recentemente, dois dos co-fundadores da Alibaba, Jack Ma e Joe Tsai, em janeiro, compraram ações no valor de cerca de US$ 200 milhões na gigante chinesa de comércio eletrônico.

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