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Rebtel, rival do Skype, poderá abrir capital em 2 a 3 anos

A empresa tem um serviço semelhante ao do Skype, mas que é acessado por um aplicativo para celulares


	Enquanto 145 milhões pessoas usam o Skype, a Rebtel possui 20 milhões de usuários
 (Getty Images)

Enquanto 145 milhões pessoas usam o Skype, a Rebtel possui 20 milhões de usuários (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 17h13.

Estocolmo - A Rebtel, que diz ser a segunda maior provedora mundial de serviços de telefonia via Internet depois da Skype, pode abrir seu capital dentro de dois a três anos caso atinja suas metas de crescimento, declarou o presidente-executivo da empresa.

As empresas de telefonia por protocolo de Internet (VoIP), como a Rebtel e o Skype, oferecem ligações gratuitas ou a uma fração do custo cobrado pelas operadoras tradicionais de telecomunicações, e vêm crescendo rapidamente nos últimos anos.

Enquanto o Skype, adquirido pela Microsoft por 8,5 bilhões de dólares em 2011, se concentrava inicialmente em videochamadas em computadores, o serviço da Rebtel é acessado por um aplicativo para celulares.

A companhia conta com cerca de 20 milhões de usuários, ante 145 milhões da Skype.

O presidente-executivo Andreas Bernstrom antecipa que a receita da empresa deva ultrapassar os 100 milhões de dólares este ano, ante 80 milhões de dólares em 2012, e em três anos prevê que ela esteja entre 150 milhões e 200 milhões de dólares, disse ele à Reuters.

Quando isso acontecer, a base de usuários da empresa deve ter atingido os 50 milhões de assinantes.

"Abrir nosso capital é certamente uma opção", afirmou Bernstrom. "Minha opinião é que dentro de dois anos, caso o mercado permita, essa será uma opção interessante".

A Rebtel está no azul desde 2010.

As operadoras de serviços VoIP vêm criando uma séria dor de cabeça para as empresas tradicionais de telecomunicações, cuja receita é propiciada primordialmente por chamadas de voz.

Algumas operadoras, como a TeliaSonera, da Suécia, inicialmente tentaram impedir que seus assinantes usassem serviços VoIP. Depois cogitaram cobrar um adicional pelo uso desses serviços, mas agora estão tentando adaptar seus preços e modelos de negócios às mudanças que o cenário competitivo em seu setor vem registrando.

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