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Pressionado por Petrobras, Bovespa abre novembro no vermelho

Índice da bolsa caiu 0,45 por cento, a 54.013 pontos. Na semana, o índice perdeu 0,26 por cento

Mulher passa em frente ao logo da Bovespa, em São Paulo: giro financeiro do pregão foi de 7,5 bilhões de reais (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 17h10.

São Paulo - O principal índice da Bovespa encerrou em baixa nesta sexta-feira, pressionado por Petrobras e pelo setor imobiliário, mas o avanço da Vale , após dados animadores da indústria chinesa, limitou as perdas.

O Ibovespa caiu 0,45 por cento, a 54.013 pontos. Na semana, o índice perdeu 0,26 por cento. O giro financeiro do pregão foi de 7,5 bilhões de reais.

Após as ações da Petrobras terem avançado com força em outubro refletindo o anúncio de nova metodologia para alinhar preços de combustíveis domésticos aos internacionais, os papéis foram a maior pressão negativa sobre o índice nesta sessão.

"A Petrobras vem de momentos bem positivos, subiu bem no mês passado; está havendo uma realização (de lucros)", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos.

O pregão foi o primeiro após a exclusão da endividada petroleira OGX do Ibovespa, que entrou com pedido de recuperação judicial na quarta-feira. O peso dos papéis da companhia foi redistribuído entre os outros papéis do índice.

"Muita gente antecipou a saída da OGX e já rebalanceou suas carteiras nos últimos dias, fazendo o papel da Petrobras subir", completou Santos, da H.Commcor.

O setor imobiliário, com papéis como BR Malls e MRV Engenharia também exerceram forte pressão de baixa, além de bancos, como Itaú Unibanco. Já as maiores quedas do dia ficaram com Eletrobras e Brookfield.

"Esse movimento de queda é a continuação do processo de reversão rápida de tendência que começou no dia 23 (de outubro), depois que a bolsa chegou a fechar acima dos 56 mil pontos, em uma alta distorcida pela OGX", afirmou o diretor técnico da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt.

A exportadora Vale foi na contramão do mercado, amparada por dados sobre o setor industrial chinês. O Índice de Gerentes de Compras oficial da China atingiu a máxima em 18 meses, enquanto a leitura final do PMI do HSBC/Markit subiu à máxima em sete meses.

O setor de siderurgia também avançou, com destaque para CSN e Gerdau, que divulgou fortes resultados trimestrais nesta semana.

Fora do índice, Bicbanco disparou após o banco anunciar na véspera acordo de venda de seu controle para o China Construction Bank (CCB) por 1,62 bilhão de reais. O banco chinês fará uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) aos minoritários que pode tirar o Bicbanco da Bovespa.

No exterior, investidores digeriram dados mostrando que a atividade da indústria nos Estados Unidos expandiu-se no ritmo mais rápido em dois anos e meio no mês passado, informou o Instituto de Gestão de Fornecimento.

Participantes do mercado interpretaram o resultado como um potencial sinal de que o banco central do país pode reduzir seu programa de estímulos antes do esperado.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa encerrou em baixa nesta sexta-feira, pressionado por Petrobras e pelo setor imobiliário, mas o avanço da Vale , após dados animadores da indústria chinesa, limitou as perdas.

O Ibovespa caiu 0,45 por cento, a 54.013 pontos. Na semana, o índice perdeu 0,26 por cento. O giro financeiro do pregão foi de 7,5 bilhões de reais.

Após as ações da Petrobras terem avançado com força em outubro refletindo o anúncio de nova metodologia para alinhar preços de combustíveis domésticos aos internacionais, os papéis foram a maior pressão negativa sobre o índice nesta sessão.

"A Petrobras vem de momentos bem positivos, subiu bem no mês passado; está havendo uma realização (de lucros)", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos.

O pregão foi o primeiro após a exclusão da endividada petroleira OGX do Ibovespa, que entrou com pedido de recuperação judicial na quarta-feira. O peso dos papéis da companhia foi redistribuído entre os outros papéis do índice.

"Muita gente antecipou a saída da OGX e já rebalanceou suas carteiras nos últimos dias, fazendo o papel da Petrobras subir", completou Santos, da H.Commcor.

O setor imobiliário, com papéis como BR Malls e MRV Engenharia também exerceram forte pressão de baixa, além de bancos, como Itaú Unibanco. Já as maiores quedas do dia ficaram com Eletrobras e Brookfield.

"Esse movimento de queda é a continuação do processo de reversão rápida de tendência que começou no dia 23 (de outubro), depois que a bolsa chegou a fechar acima dos 56 mil pontos, em uma alta distorcida pela OGX", afirmou o diretor técnico da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt.

A exportadora Vale foi na contramão do mercado, amparada por dados sobre o setor industrial chinês. O Índice de Gerentes de Compras oficial da China atingiu a máxima em 18 meses, enquanto a leitura final do PMI do HSBC/Markit subiu à máxima em sete meses.

O setor de siderurgia também avançou, com destaque para CSN e Gerdau, que divulgou fortes resultados trimestrais nesta semana.

Fora do índice, Bicbanco disparou após o banco anunciar na véspera acordo de venda de seu controle para o China Construction Bank (CCB) por 1,62 bilhão de reais. O banco chinês fará uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) aos minoritários que pode tirar o Bicbanco da Bovespa.

No exterior, investidores digeriram dados mostrando que a atividade da indústria nos Estados Unidos expandiu-se no ritmo mais rápido em dois anos e meio no mês passado, informou o Instituto de Gestão de Fornecimento.

Participantes do mercado interpretaram o resultado como um potencial sinal de que o banco central do país pode reduzir seu programa de estímulos antes do esperado.

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