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Presidente da Take-Two critica Zynga antes de IPO

Strauss Zelnick questionou o modelo de negócios da produtora de jogos e se os investidores receberam dados suficientes antes da oferta pública inicial de ações

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Zelnick: "A Zynga é uma empresa de marketing direto, e 97 por cento de seus usuários não pagam nada pelo uso de seus produtos, enquanto 3 por cento pagam" (Alex Wong/Getty Images)

Zelnick: "A Zynga é uma empresa de marketing direto, e 97 por cento de seus usuários não pagam nada pelo uso de seus produtos, enquanto 3 por cento pagam" (Alex Wong/Getty Images)

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Yinka Adegoke

Publicado em 30 de novembro de 2011 às, 09h13.

Nova York - Strauss Zelnick, presidente-executivo da produtora de videogames Take-Two Interactive Software, criticou a produtora de jogos para redes sociais Zynga, questionando seu modelo de negócios e se os investidores receberam dados suficientes antes da oferta pública inicial de ações (IPO) planejada pela companhia.

"A Zynga é uma empresa de marketing direto, e 97 por cento de seus usuários não pagam nada pelo uso de seus produtos, enquanto 3 por cento pagam", disse Zelnick, em referência à base de usuários da rival. "Eles promovem um giro rápido e dependem da conquista constante de novos usuários. É esse o seu modelo de negócios." A Take-Two, ao contrário, é paga por tudo que faz, disse Zelnick.

A Zynga, que produz os jogos FarmVille e CityVille, para os usuários do Facebook, apresentou a documentação de sua oferta pública inicial de ações há alguns meses, e está a ponto de iniciar apresentações diante dos investidores. Com milhões de usuários no Facebook, a expectativa é de que a companhia levante 1 bilhão de dólares, com base em uma avaliação de valor de mercado de 4 bilhões de dólares.

"Eu argumentaria que ser a líder nos jogos sociais é complicado, e é por isso que a Zynga está demorando a abrir seu capital, porque seus indicadores são precários", disse Zelnick durante uma conversa na Reuters Global Media Summit, na terça-feira.

Ele informou que sua companhia evitará aquisições vistosas, o caminho tomado pela Zynga, que adquiriu em média uma produtora de jogos ao mês, nos últimos 12 meses.

"Creio que eles tenham problemas de transparência, e que seus custos de aquisição e marketing estejam subindo; eles também têm grande giro de usuários não pagantes", disse Zelnick, que no passado dirigiu uma das grandes companhias de marketing direto dos Estados Unidos, como parte da gigante de mídia alemã Bertelsmann.

Ele afirmou que a Zynga precisava fornecer aos investidores detalhes sobre o número de assinantes que perde, e um quadro mais completo de suas perspectivas financeiras.

Um porta-voz da Zynga não quis comentar o assunto.

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