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Presidente da Caixa diz ter sido hackeado e troca número de celular

Segundo o executivo, a família dele também teria recebido ameaças

Pedro Guimarães, presidente da Caixa: ameaças à família (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de julho de 2020 às 19h30.

O presidente da Caixa , Pedro Guimarães, disparou mensagens para seus contatos do celular neste domingo, 19, dizendo ter sido hackeado e, que por isso, iria parar de usar o atual número de telefone. Guimarães disse aos contatos que foram vazadas informações como endereços, telefones, placas de carro e e-mails. Além disso, ele teria recebido ameaças à sua família.

Guimarães afirmou, em suas mensagens, que os dados não foram obtidos da Caixa e associou a invasão a criminosos que fraudaram o auxílio emergencial.

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"Hoje descontinuarei o uso deste número. Descobrimos que vários dados pessoais meus foram vazados por hackers que fraudaram o Auxílio Emergencial e não estão mais conseguindo, dadas todas as medidas que tomamos", escreveu Guimarães pelo WhatsApp, por volta das 13h30 deste domingo.

Uma série de fraudes em saques e pagamentos com recursos do auxílio emergencial levou a Caixa a um prejuízo de mais de 60 milhões de reais.

Falhas na poupança digital e no aplicativo Caixa Tem, entre outras brechas, permitiram a criminosos acessarem as contas dos beneficiários e usar o dinheiro. O valor do desfalque seria suficiente para pagar a cota de 600 reais do benefício a mais 100.000 brasileiros.

A Caixa respondeu à época que atuava "com inteligência, prevenção e combate a fraudes e adota as melhores práticas e ferramentas de mercado para proteção de suas aplicações de forma a proteger seus clientes e beneficiários".

Segundo o banco, as áreas de segurança realizam monitoramento e mapeamento contínuo de seus sistemas, em colaboração com os órgãos de segurança, com o objetivo de coibir movimentações indevidas.

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