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Preocupação com petróleo e China pressionam bolsas europeias

Às 8h37 (de Brasília), a bolsa de Londres caía 1,82%, Frankfurt recuava 2,66% e Paris tinha queda de 2,78%

Bolsa de Frankfurt: às 8h37 (de Brasília), a bolsa de Londres caía 1,82%, Frankfurt recuava 2,66% e Paris tinha queda de 2,78% (AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 08h07.

São Paulo - As bolsas europeias operam em queda nesta quinta-feira, com a fraqueza do petróleo e a cautela com a China no foco dos investidores.

Ainda que a commodity opere em alta por enquanto nesta manhã, investidores podem estar reagindo à fraqueza registrada na sessão anterior, quando o petróleo Brent recuou pelo oitavo dia consecutivo e chegou a operar abaixo dos US$ 30 o barril pela primeira vez desde 2004, piorando após o fechamento das bolsas europeias.

Com isso, mesmo após um dado positivo da Alemanha os mercados estão pressionados.

Alguns economistas estimam que o petróleo pode cair abaixo de US$ 20 o barril em 2016. Nos últimos dias, vários grandes bancos cortaram suas projeções para o preço neste ano.

Além do excesso de oferta e da desaceleração econômica na China, há a tendência de valorização do dólar, que torna a commodity mais cara para os detentores de outras moedas. O Irã ainda deve agravar mais o quadro, aumentando suas exportações com a retirada de sanções internacionais contra o país.

Além do petróleo, continuam as preocupações com a China. A depreciação do yuan e a turbulência nos mercados acionários do país reduziram o apetite por risco pelo mundo no início do ano, enquanto investidores consideram as implicações desse quadro para os balanços das empresas e o crescimento global.

O estrategista de ações Ralf Zimmermann, da Bankhaus Lampe, destaca a fraqueza recente nos dados da indústria da China e dos EUA, com crescente preocupação sobre o atual ciclo global dos negócios, em um momento de aperto na política monetária do Federal Reserve, o banco central norte-americano.

O ataque ocorrido na Indonésia, onde múltiplas explosões e ataques a tiros em Jacarta mataram pelo menos sete pessoas, também são mais um fator a gerar nervosismo nos mercados globais.

Diante desse cenário, os investidores deram menos peso a um indicador positivo da Alemanha. O Produto Interno Bruto (PIB) da principal economia da Europa cresceu 1,7% em 2015 ante o ano anterior, acima da previsão de avanço de 1,5% dos analistas.

As bolsas continuaram em baixa, mas o euro atingiu as máximas da sessão após o indicador, tocando US$ 1,0940. Na Itália, porém, a produção industrial recuou 0,5% no mês em novembro, contrariando previsão de alta de 0,2% dos economistas.

Na agenda do dia, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) anunciará sua decisão de política monetária às 10h, divulgando simultaneamente a ata da reunião.

Às 10h30, o Banco Central Europeu (BCE) publica a ata de sua última reunião, quando os dirigentes decidiram cortar a taxa de juros de depósitos para -0,30%.

Entre as empresas, o conglomerado varejista francês Casino Guichard-Perrachon, controlador do Grupo Pão de Açúcar no Brasil, informou que suas vendas sofreram queda anual de 11% no quarto trimestre de 2015, ainda que tenham ficado levemente acima da previsão dos analistas.

Os negócios na América Latina prejudicaram os resultados. A ação da Casino recuava 4,80% na Bolsa de Paris, perto das 8h30 (de Brasília).

Às 8h37 (de Brasília), a bolsa de Londres caía 1,82%, Frankfurt recuava 2,66% e Paris tinha queda de 2,78%. No câmbio, o euro subia a US$ 1,0924, enquanto a libra recuava a 1,4373.

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Além do excesso de oferta e da desaceleração econômica na China, há a tendência de valorização do dólar, que torna a commodity mais cara para os detentores de outras moedas. O Irã ainda deve agravar mais o quadro, aumentando suas exportações com a retirada de sanções internacionais contra o país.

Além do petróleo, continuam as preocupações com a China. A depreciação do yuan e a turbulência nos mercados acionários do país reduziram o apetite por risco pelo mundo no início do ano, enquanto investidores consideram as implicações desse quadro para os balanços das empresas e o crescimento global.

O estrategista de ações Ralf Zimmermann, da Bankhaus Lampe, destaca a fraqueza recente nos dados da indústria da China e dos EUA, com crescente preocupação sobre o atual ciclo global dos negócios, em um momento de aperto na política monetária do Federal Reserve, o banco central norte-americano.

O ataque ocorrido na Indonésia, onde múltiplas explosões e ataques a tiros em Jacarta mataram pelo menos sete pessoas, também são mais um fator a gerar nervosismo nos mercados globais.

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Às 10h30, o Banco Central Europeu (BCE) publica a ata de sua última reunião, quando os dirigentes decidiram cortar a taxa de juros de depósitos para -0,30%.

Entre as empresas, o conglomerado varejista francês Casino Guichard-Perrachon, controlador do Grupo Pão de Açúcar no Brasil, informou que suas vendas sofreram queda anual de 11% no quarto trimestre de 2015, ainda que tenham ficado levemente acima da previsão dos analistas.

Os negócios na América Latina prejudicaram os resultados. A ação da Casino recuava 4,80% na Bolsa de Paris, perto das 8h30 (de Brasília).

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