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Preços do petróleo caem mais de 6% após Trump suspender viagens

Petróleo Brent recuava 2,48 dólar, ou 6,93%, a 33,31 dólares por barril, às 8:18

Petróleo: queda nos preços também é influenciada por uma inundação de oferta barata no mercado após a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos terem afirmado que elevarão a produção (./Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 12 de março de 2020 às 09h03.

Última atualização em 16 de março de 2020 às 08h11.

São Paulo — Os preços do petróleo caíam fortemente nesta quinta-feira, após inesperadas restrições a viagens impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma tentativa de parar a disseminação do coronavírus após a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter classificado o surto como uma pandemia.

A queda nos preços também é influenciada por uma inundação de oferta barata no mercado após a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos terem afirmado que elevarão a produção em meio a uma disputa com a Rússia.

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O petróleo Brent recuava 2,48 dólar, ou 6,93%, a 33,31 dólares por barril, às 8:18 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos caía 2,05 dólar, ou 6,22%, a 30,93 dólares por barril.

"Se a guerra por participação no mercado não for parada, os estoques globais de petróleo ficarão cheios e os preços do Brent vão de novo ser negociados na casa dos 20 dólares até o final do ano", disse o chefe de estratégia em energia da BCA Research, Robert Ryan.

Os dois contratos de referência do petróleo caíram cerca de 50% desde máximas tocadas em janeiro. Eles tiveram a maior queda percentual diária desde 1991, com a Guerra do Golfo, na segunda-feira, após a Arábia Saudita ter iniciado a guerra de preços.

O movimento surpreendente de Trump de restringir voos provavelmente significará uma queda maior na demanda por combustível de aviação e outros, em um mercado de petróleo já bastante impactado, embora ainda seja difícil estimar os efeitos da medida.

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