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Preços de alimentos têm a maior alta desde 2009 com estiagem

Um índice de 55 itens alimentícios acompanhado pela Organização das Nações Unidas para Alimentos e Agricultura saltou 6,2 %, para 213,15 pontos em julho

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 15h29.

Londres - Os preços mundiais de alimentos tiveram a maior alta desde 2009 com a seca danificando as plantações, dos Estados Unidos à Rússia, provocando ciclo de valorização recorde no milho e na soja.

Um índice de 55 itens alimentícios acompanhado pela Organização das Nações Unidas para Alimentos e Agricultura saltou 6,2 %, para 213,15 pontos em julho, ante 200,8 pontos em junho, divulgou a agência sediada em Roma em seu website. Isso marca a maior alta desde novembro de 2009 e acontece após uma queda de cerca de 7 % nos preços desde março. Um índice de preços de cereais saltou 17 % em relação a junho, disse a agência.

Os contratos referenciais futuros de milho subiram hoje para recorde e a soja, no mês passado, tocou no maior valor já registrado na Chicago Board of Trade, enquanto o trigo disparou 47 % desde meados de junho. O Departamento de Agricultura dos EUA declarou mais da metade dos condados do país como áreas de desastre após o calor em nível recorde e pouca chuva, enquanto a colheita de trigo na Rússia deve ser até 28 % menor do que a anterior por causa da estiagem, segundo a pesquisadora SovEcom em Moscou.

“A seca é muito severa nos Estados Unidos, e outras partes do mundo não têm oferta para compensar a produção menor”, disse Concepcion Calpe, economista sênior da FAO, em entrevista por telefone antes da divulgação do relatório. “Obviamente isto vai exercer grande pressão sobre os preços.”

Trigo, soja e milho tiveram as maiores altas este ano entre as 24 commodities acompanhadas pelo índice Standard & Poor’s GSCI, superando os ganhos de ações globais e dos Treasuries americanos. Países como Brasil, Indonésia, Filipinas, Turquia e Sudão registraram aceleração da inflação em julho ligada à alta dos preços dos alimentos.

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Um índice de 55 itens alimentícios acompanhado pela Organização das Nações Unidas para Alimentos e Agricultura saltou 6,2 %, para 213,15 pontos em julho, ante 200,8 pontos em junho, divulgou a agência sediada em Roma em seu website. Isso marca a maior alta desde novembro de 2009 e acontece após uma queda de cerca de 7 % nos preços desde março. Um índice de preços de cereais saltou 17 % em relação a junho, disse a agência.

Os contratos referenciais futuros de milho subiram hoje para recorde e a soja, no mês passado, tocou no maior valor já registrado na Chicago Board of Trade, enquanto o trigo disparou 47 % desde meados de junho. O Departamento de Agricultura dos EUA declarou mais da metade dos condados do país como áreas de desastre após o calor em nível recorde e pouca chuva, enquanto a colheita de trigo na Rússia deve ser até 28 % menor do que a anterior por causa da estiagem, segundo a pesquisadora SovEcom em Moscou.

“A seca é muito severa nos Estados Unidos, e outras partes do mundo não têm oferta para compensar a produção menor”, disse Concepcion Calpe, economista sênior da FAO, em entrevista por telefone antes da divulgação do relatório. “Obviamente isto vai exercer grande pressão sobre os preços.”

Trigo, soja e milho tiveram as maiores altas este ano entre as 24 commodities acompanhadas pelo índice Standard & Poor’s GSCI, superando os ganhos de ações globais e dos Treasuries americanos. Países como Brasil, Indonésia, Filipinas, Turquia e Sudão registraram aceleração da inflação em julho ligada à alta dos preços dos alimentos.

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