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Preço do níquel atinge novo pico de 27 meses

Níquel tocou um novo pico, enquanto o cobre caiu após dados chineses apontarem para a atividade econômica fraca

Níquel: metal com entrega em três meses na London Metal Exchange caiu até 1,7%, para uma mínima da sessão de US$ 20.550 por tonelada (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 16h41.

Londres - O preço do níquel tocou um novo pico de 27 meses nesta terça-feira, enquanto o cobre caiu após dados chineses apontarem para a atividade econômica fraca no maior consumidor global de metais.

O níquel tem apresentado altas e baixas. No pico desta terça-feira, registrou ganho de 17 por cento em apenas quatro sessões e de 55 por cento até agora este ano, após uma proibição em janeiro sobre as exportações de minério não processado ​da Indonésia.

"Depois de enormes ganhos como este, não é de se surpreender de ver em algum ponto uma mudança súbita. A questão é se este é um sinal para que se tenha uma correção mais séria", disse Stephen Briggs, estrategista de metais da Société Générale em Londres.

O níquel com entrega em três meses na London Metal Exchange caiu até 1,7 por cento, para uma mínima da sessão de 20.550 dólares por tonelada, depois de uma máxima de 21.625 dólares, o seu mais alto valor desde fevereiro de 2012.

A commodity fechou em alta de 0,48 por cento, a 21.000 dólares.

O preço do minério de níquel das Filipinas mais que dobrou desde o fim de fevereiro, com a oferta secando na Indonésia, anteriormente o maior exportador do mundo.

Enquanto a maioria dos analistas prevê grave escassez de níquel no futuro, alguns estão preocupados com a extensão dos ganhos de preço antes que haja um déficit efetivo no mercado.

Estoques de níquel na LME quase não diminuíram ante os níveis recordes e subiram na terça-feira em 222 toneladas, para 278.994 toneladas, um aumento de 56 por cento em relação aos últimos 12 meses.

O cobre e o alumínio estão sob pressão após decepcionantes dados sobre o investimento chinês, de vendas no varejo e de produção industrial, o que sugeriu que a segunda maior economia do mundo estava perdendo vapor, apesar dos esforços do governo para escorar atividade.

O cobre na LME caiu 0,49 por cento, para 6.845 dólares por tonelada, depois de tocar uma máxima de dois meses de 6.895 na segunda-feira, quando avançou 2 por cento.

"O mercado claramente não está precificando um pouso difícil para China. Caso contrário, os preços estariam muito mais baixos, mas os últimos dados nos trazem de volta à realidade de que o crescimento está desacelerando", disse Briggs. (Por Eric Onstad)

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Londres - O preço do níquel tocou um novo pico de 27 meses nesta terça-feira, enquanto o cobre caiu após dados chineses apontarem para a atividade econômica fraca no maior consumidor global de metais.

O níquel tem apresentado altas e baixas. No pico desta terça-feira, registrou ganho de 17 por cento em apenas quatro sessões e de 55 por cento até agora este ano, após uma proibição em janeiro sobre as exportações de minério não processado ​da Indonésia.

"Depois de enormes ganhos como este, não é de se surpreender de ver em algum ponto uma mudança súbita. A questão é se este é um sinal para que se tenha uma correção mais séria", disse Stephen Briggs, estrategista de metais da Société Générale em Londres.

O níquel com entrega em três meses na London Metal Exchange caiu até 1,7 por cento, para uma mínima da sessão de 20.550 dólares por tonelada, depois de uma máxima de 21.625 dólares, o seu mais alto valor desde fevereiro de 2012.

A commodity fechou em alta de 0,48 por cento, a 21.000 dólares.

O preço do minério de níquel das Filipinas mais que dobrou desde o fim de fevereiro, com a oferta secando na Indonésia, anteriormente o maior exportador do mundo.

Enquanto a maioria dos analistas prevê grave escassez de níquel no futuro, alguns estão preocupados com a extensão dos ganhos de preço antes que haja um déficit efetivo no mercado.

Estoques de níquel na LME quase não diminuíram ante os níveis recordes e subiram na terça-feira em 222 toneladas, para 278.994 toneladas, um aumento de 56 por cento em relação aos últimos 12 meses.

O cobre e o alumínio estão sob pressão após decepcionantes dados sobre o investimento chinês, de vendas no varejo e de produção industrial, o que sugeriu que a segunda maior economia do mundo estava perdendo vapor, apesar dos esforços do governo para escorar atividade.

O cobre na LME caiu 0,49 por cento, para 6.845 dólares por tonelada, depois de tocar uma máxima de dois meses de 6.895 na segunda-feira, quando avançou 2 por cento.

"O mercado claramente não está precificando um pouso difícil para China. Caso contrário, os preços estariam muito mais baixos, mas os últimos dados nos trazem de volta à realidade de que o crescimento está desacelerando", disse Briggs. (Por Eric Onstad)

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