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Portugal mantém juros da dívida a curto prazo abaixo de 5%

País vendeu bônus de 750 milhões de euros e planeja novas emissões ainda em agosto

Portugal espera obter até 6,7 bilhões de euros em leilões públicos no trimestre (Marcel Salim/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2011 às 12h47.

Lisboa - Portugal voltou nesta quarta-feira aos mercados para financiar a curto prazo e conseguiu manter os juros de sua dívida a três meses ao colocar 750 milhões de euros a 4,96%.

No último leilão de dívida comparável do dia 20 de julho, o país tinha obtido uma rentabilidade de 4,98% em uma colocação de 450 milhões de euros, enquanto na venda do dia 6 de julho tinha desembolsado 4,92% de juros por 848 milhões.

No próximo dia 17 de agosto, Portugal voltará à prova dos mercados e abrirá duas linhas de crédito de bônus do Tesouro entre 750 milhões e 1,2 bilhões de euros a um prazo de três e seis meses.

O Estado luso continuará emitindo bônus para fazer frente a compromissos de curto prazo e durante este terceiro trimestre prevê obter entre 4,5 bilhões e 6,7 bilhões de euros em leilões públicos.

Apesar de manter juros similares aos das últimas emissões, o mercado segue exigindo uma alta rentabilidade para comprar dívida soberana por considerar que é um investimento de alto risco pelas dúvidas geradas pela maltratada economia lusa.

A rentabilidade sobre os bônus lusos recrudesceram severamente desde o último ano e Portugal passou de pagar 0,99% de juros por seus títulos a três meses em agosto de 2010 para quase 5% atualmente.

No mercado secundário, que serve de referência para avaliar a confiança dos investidores, os juros da dívida soberana portuguesa a dois e dez anos se situavam na manhã desta quarta-feira em 15,2% e 11,2%, respectivamente.

No prazo a dois anos, a penalização dos bônus subiu 15,1% da terça-feira passada até 15,2% para esta quarta-feira, enquanto os títulos a dez anos passaram de 11,1% para 11,2% com um 'spread' frente ao bônus alemão que disparou até os 881,9 pontos.

Nos bônus a cinco anos, a dívida soberana lusa intercambiava a valores ligeiramente inferiores aos de terça-feira, mas ainda acima dos 15% de juros.

Estes valores estão ainda longe dos alcançados nos últimos dois meses quando os bônus a dois e três anos foram cotados em 20% de juros.

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No último leilão de dívida comparável do dia 20 de julho, o país tinha obtido uma rentabilidade de 4,98% em uma colocação de 450 milhões de euros, enquanto na venda do dia 6 de julho tinha desembolsado 4,92% de juros por 848 milhões.

No próximo dia 17 de agosto, Portugal voltará à prova dos mercados e abrirá duas linhas de crédito de bônus do Tesouro entre 750 milhões e 1,2 bilhões de euros a um prazo de três e seis meses.

O Estado luso continuará emitindo bônus para fazer frente a compromissos de curto prazo e durante este terceiro trimestre prevê obter entre 4,5 bilhões e 6,7 bilhões de euros em leilões públicos.

Apesar de manter juros similares aos das últimas emissões, o mercado segue exigindo uma alta rentabilidade para comprar dívida soberana por considerar que é um investimento de alto risco pelas dúvidas geradas pela maltratada economia lusa.

A rentabilidade sobre os bônus lusos recrudesceram severamente desde o último ano e Portugal passou de pagar 0,99% de juros por seus títulos a três meses em agosto de 2010 para quase 5% atualmente.

No mercado secundário, que serve de referência para avaliar a confiança dos investidores, os juros da dívida soberana portuguesa a dois e dez anos se situavam na manhã desta quarta-feira em 15,2% e 11,2%, respectivamente.

No prazo a dois anos, a penalização dos bônus subiu 15,1% da terça-feira passada até 15,2% para esta quarta-feira, enquanto os títulos a dez anos passaram de 11,1% para 11,2% com um 'spread' frente ao bônus alemão que disparou até os 881,9 pontos.

Nos bônus a cinco anos, a dívida soberana lusa intercambiava a valores ligeiramente inferiores aos de terça-feira, mas ainda acima dos 15% de juros.

Estes valores estão ainda longe dos alcançados nos últimos dois meses quando os bônus a dois e três anos foram cotados em 20% de juros.

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