Porto tem lucro líquido recorrente de R$ 621 mi no 3º trimestre, alta de 127,7% em um ano
Sinistralidade do seguro automotivo da Porto caiu 12,4 pontos porcentuais em um ano, para 51,3%
Agência de notícias
Publicado em 9 de novembro de 2023 às 19h43.
A Porto (ex-Porto Seguro) teve lucro líquido recorrente de R$ 621 milhões no terceiro trimestre de 2023, alta de 127,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação ao segundo trimestre deste ano, o resultado caiu 7,3% de acordo com balanço divulgado pela companhia nesta quinta-feira, 9.
O prêmio ganho total foi de R$ 6,432 bilhões, alta de 23,7% no comparativo anual. Na área de seguros, a emissão de prêmios foi de R$ 5,6 bilhões, crescimento de 8,6% em um ano, com alta de 7,3% no número de contratos ativos, para 13,7 milhões.
No seguro automotivo, a companhia emitiu R$ 4,2 bilhões em prêmios, crescimento de 7,3% em um ano, enquanto a frota segurada aumentou em 3,7%, para 5,9 milhões de veículos.
A sinistralidade do seguro automotivo da Porto caiu 12,4 pontos porcentuais em um ano, para 51,3%. A companhia afirma que o aperfeiçoamento nos modelos de subscrição e adequações de tarifas realizadas contribuíram para melhorar o índice.
No trimestre, a Porto teve retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) de 22,18%, um crescimento de 10,8 pontos porcentuais em um ano.
Porto Saúde e Porto Bank
Na Porto Saúde, a receita aumentou 38,5% em um ano, para R$ 1,2 bilhão, enquanto o lucro líquido chegou a R$ 37,5 milhões, revertendo resultado negativo do terceiro trimestre de 2022. A sinistralidade aumentou 8,1 pontos em um ano, para 80,3%, e a Porto afirma que "com a sinistralidade de aproximadamente 80%, chegamos a patamares muito semelhantes a níveis pré-pandemia mais rápido do que a média de mercado".
Já no Porto Bank, a receita de intermediação financeira subiu 12,7%, para R$ 1,2 bilhão, enquanto a carteira de crédito subiu 8,9%, para R$ 16,6 bilhões. O crescimento foi impulsionado pela carteira de cartão de crédito, que aumentou 12,4%, para R$ 13,9 bilhões. A inadimplência, pelo critério de atrasos acima de 90 dias, ficou em 7,4%, alta de 0,5 p.p. na comparação anual e recuo de 0,1 p.p na comparação com o segundo deste ano.