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Petróleo termina o dia em forte alta em NY e em Londres

No New York Mercantile Exchange, o barril para entrega em outubro subiu 3,32 dólares por unidade em relação à terça-feira, alcançando 89,34 dólares

No New York Mercantile Exchange, o barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em outubro subiu 3,32 dólares por unidade em relação à terça-feira, alcançando 89,34 dólares (Siska Gremmelprez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2011 às 18h13.

NOVA YORK  - Os preços do barril de petróleo encerraram a quarta-feira em forte alta em Nova York, impulsionados pela interrupção prolongada da produção no Golfo do México, pelas altas do mercado de ações e por um relatório do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que foi interpretado como positivo para o crescimento do país. Em Londres, o dia também foi de ganhos para a commodity.

No New York Mercantile Exchange, o barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em outubro subiu 3,32 dólares por unidade em relação à terça-feira, alcançando 89,34 dólares.

Em Londres, o Brent do mar do Norte com igual vencimento subiu 2,57% nesta quarta-feira, encerrando o dia a 115,80 dólares no IntercontinentalExchange.

O valor da commodity havia aumentado desde a abertura, como reação à situação no Golfo do México, de onde as plataformas americanas proveem um quarto do petróleo consumido no país.

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Apesar de a tormenta tropical Lee, que alcançou no domingo o estado de Luisiana (sul), não ter provocado nenhum dano importante, 36,9% da extração de petróleo e 18,1% da produção de gás da zona seguiam suspensas nesta quarta-feira, segundo dados oficiais.

As cifras apontadas são menores que as de terça-feira, mas esta interrupção prolongada não era esperada pelo mercado. A produção também pode ser afetada no México, segundo maior abastecedor de petróleo dos Estados Unidos.

Uma perturbação climatológica na península de Yucatán, ao leste do país, tem 70% de possibilidade de converter-se em um ciclone tropical nas próximas 48 horas, segundo o Centro Nacional de Furacões.

A soma das cotações se explica "em parte como uma reação à formação de tormentas quando continuamos vendo produções sendo interrompidas no Golfo do México", disse à AFP John Kilduff, da Again Capital. Ele também destacou a "correlação" com as bolsas mundiais, que terminaram o dia em alta.

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