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Petróleo supera US$ 110 e tem maior nível em 2 anos

Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent avançou US$ 2,33 (2%), terminando a US$ 116,61, o maior patamar desde 19 de fevereiro deste ano


	Petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, subiu US$ 1,09 (1%) e encerrou a US$ 110,10 o barril, o maior nível desde 3 de maio de 2011
 (Getty Images)

Petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, subiu US$ 1,09 (1%) e encerrou a US$ 110,10 o barril, o maior nível desde 3 de maio de 2011 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 17h04.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam nesta quarta-feira, 28, acima de US$ 110 o barril, no maior nível em mais de dois anos, com o aumento da incerteza relacionada à Síria provocando preocupação com o fornecimento de petróleo na região.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, subiu US$ 1,09 (1%) e encerrou a US$ 110,10 o barril, o maior nível desde 3 de maio de 2011. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent avançou US$ 2,33 (2%), terminando a US$ 116,61, o maior patamar desde 19 de fevereiro deste ano.

Os preços do petróleo reduziram inicialmente os ganhos após a divulgação dos estoques dos EUA, que tiveram aumento de 3 milhões de barris, mas depois voltaram a subir com força uma vez que os estoques de petróleo em Cushing - ponto de entrega física dos contratos negociados na Nymex - recuaram 800 mil barris, atingindo o menor nível desde março.

"Os estoques realmente caíram em Cushing e esperamos que a tendência continue nas próximas semanas, mas o mercado está mesmo focado na Síria, na possibilidade de a violência se espalhar pelas fronteiras e resultar na interrupção de fornecimento", disse Andy Lipow, presidente da Lipow Oil Associates.

Os EUA e seus aliados continuam argumentando em favor de uma ação militar contra o governo sírio. O vice-presidente norte-americano, Joe Biden, disse na véspera que "não há dúvidas" de que o governo de Bashar Assad está por trás dos ataques com armas químicas contra civis na semana passada.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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