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Petróleo sobe a US$ 81 com sinal de alta da demanda

Nova York - Os contratos futuros de petróleo aceleraram os ganhos depois que o Departamento de Energia (DOE) dos EUA divulgou um relatório que apontou uma melhora na demanda, apesar do forte aumento nos estoques da commodity. Às 14h (de Brasília), o petróleo para abril subia 1,76% na Nymex eletrônica, para US$ 81,08 o barril, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo aceleraram os ganhos depois que o Departamento de Energia (DOE) dos EUA divulgou um relatório que apontou uma melhora na demanda, apesar do forte aumento nos estoques da commodity. Às 14h (de Brasília), o petróleo para abril subia 1,76% na Nymex eletrônica, para US$ 81,08 o barril, e avançava 1,57% na plataforma ICE, para US$ 79,41 o barril.

O relatório semanal sobre estoques do DOE não ofereceu sinais de aperto na oferta. Os estoques subiram 4,034 milhões de barris na semana passada, acima da previsão dos analistas de crescimento de 1 milhão de barris. Os estoques de gasolina subiram 773 mil barris e os de destilados caíram 843 mil barris - ambos próximo do esperado.

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Mas o relatório mostrou que houve crescimento na demanda nas quatro semanas encerradas em 26 de fevereiro, de 3% em comparação com o mesmo período do ano passado. O total de produtos fornecidos - um sinalizador da demanda - foi o maior desde agosto e subiu pela terceira semana consecutiva, embora o consumo de gasolina tenha caído.

As refinarias também elevaram sua taxa operacional para 81,9% da capacidade, indicando que estão se preparando para um aumento do consumo de combustíveis, à medida que a demanda por gasolina se aproxima do pico tradicionalmente registrado no verão do Hemisfério Norte. A elevação de 0,7 ponto porcentual na taxa operacional contrariou o consenso entre os analistas de que não haveria mudança.

"Superficialmente, o relatório foi na verdade entre neutro e negativo. Se houve qualquer sinal positivo, foi o fato de as taxas das refinarias aumentarem mais do que o esperado", afirmou Mike Zarembski, analista de commodities do OptionsXpress, de Chicago.

Além disso, a pesquisa da Automatic Data Processing/Macroeconomic Advisers (ADP/MA) que mostrou que houve redução de apenas 20 mil empregos nos EUA em fevereiro, bem melhor do que o esperado, dá suporte às bolsas norte-americanas, o que colabora para o avanço do petróleo.

"Em grande parte, nós continuamos vendo os mercados de petróleo sustentados por um sentimento otimista e pelo apetite dos investidores pelo risco, e não por algum aperto nos fundamentos", escreveu Tim Evans, analista do Citi Futures Perspective, em uma nota a clientes. As informações são da Dow Jones.

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