Petróleo sobe por falta de dados de mercado
A paralisação parcial do governo dos Estados Unidos privou os investidores de dados para os mercados da commodity
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2013 às 08h39.
Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em queda nesta segunda-feira, 14, com a paralisação parcial do governo dos Estados Unidos, privando os investidores de dados para os mercados da commodity, mas problemas de abastecimento na Líbia, Iraque e oeste da África limitam as perdas.
Alguns indicadores relevantes, incluindo os dados semanais de estoques do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano e o relatório de posições de operadores da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC), deixaram de ser publicados ou foram adiados em função da paralisação federal nos EUA, iniciada no primeiro dia do mês. Esses dados são um valioso subsídio para os investidores, especialmente em tempos de tensão causada pelo impasse fiscal nos EUA, que ameaça a demanda futura por petróleo.
"O problema não é apenas a crise fiscal, mas também a paralisação do governo, que nos deixa quase cegos no que diz respeito aos indicadores", comentou Eugen Weinberg, chefe de pesquisa de commodities do Commerzbank.
Por outro lado, a queda na oferta da Líbia, Nigéria e Iraque dá algum suporte aos contratos. No país africano, a Royal Dutch Shell está deixando de produzir 150 mil barris por dia por causa de vazamentos que forçaram a empresa a interromper as operações de um oleoduto local.
Mais tarde, os investidores vão acompanhar o último relatório da posição dos operadores (Commitments of Traders) da plataforma eletrônica ICE no mercado do brent. Às 7h54 (pelo horário de Brasília), o petróleo para novembro caía 0,62% na Nymex, a US$ 101,39 por barril, enquanto na ICE, em Londres, o contrato equivalente do brent recuava 0,71%, a US$ 110,49 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.
Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em queda nesta segunda-feira, 14, com a paralisação parcial do governo dos Estados Unidos, privando os investidores de dados para os mercados da commodity, mas problemas de abastecimento na Líbia, Iraque e oeste da África limitam as perdas.
Alguns indicadores relevantes, incluindo os dados semanais de estoques do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano e o relatório de posições de operadores da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC), deixaram de ser publicados ou foram adiados em função da paralisação federal nos EUA, iniciada no primeiro dia do mês. Esses dados são um valioso subsídio para os investidores, especialmente em tempos de tensão causada pelo impasse fiscal nos EUA, que ameaça a demanda futura por petróleo.
"O problema não é apenas a crise fiscal, mas também a paralisação do governo, que nos deixa quase cegos no que diz respeito aos indicadores", comentou Eugen Weinberg, chefe de pesquisa de commodities do Commerzbank.
Por outro lado, a queda na oferta da Líbia, Nigéria e Iraque dá algum suporte aos contratos. No país africano, a Royal Dutch Shell está deixando de produzir 150 mil barris por dia por causa de vazamentos que forçaram a empresa a interromper as operações de um oleoduto local.
Mais tarde, os investidores vão acompanhar o último relatório da posição dos operadores (Commitments of Traders) da plataforma eletrônica ICE no mercado do brent. Às 7h54 (pelo horário de Brasília), o petróleo para novembro caía 0,62% na Nymex, a US$ 101,39 por barril, enquanto na ICE, em Londres, o contrato equivalente do brent recuava 0,71%, a US$ 110,49 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.