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Petróleo sobe após notícias do sequestro de premiê líbio

O sequestro de Ali Zidan desperta novos temores sobre a segurança na Líbia e sua indústria petrolífera

Mão segurando notas de dólares: às 6h16 (de Brasília), o brent para novembro subia 0,91% na ICE, para US$ 110,05 por barril (Stock.xchng)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 07h52.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em alta nesta quinta-feira, após a divulgação de notícias de que o primeiro-ministro da Líbia, Ali Zidan, foi sequestrado de um hotel em Trípoli. O sequestro de Ali Zidan desperta novos temores sobre a segurança na Líbia e sua indústria petrolífera, que já foi a principal fonte de receita da economia do país. Nos últimos meses, fechamentos de portos, greves e relatos de violência e roubo têm dificultado o transporte e exportação de petróleo da Líbia.

"O sequestro aumenta a tensão no país, que só agora começou a ver sua produção de petróleo se recuperar após semanas de interrupção, período em que a sua produção tinha caído em mais de 1 milhão de barris por dia", escreveu o analista Ole Hansen, do Saxo Bank.

A tensão no Norte da África e no Oriente Médio tende a afetar os preços do petróleo, pois a região de alta produção é fundamental para o abastecimento global. No final de agosto, ameaças de ataques militares internacionais contra a Síria levaram o petróleo brent subir a mais de US$ 117 por barril.

Quando esse risco passou a recuar, o petróleo brent entrou em outro intervalo. Nas últimas quatro semanas, quando os contratos operavam brevemente acima de US$ 110 por barril logo caiam rapidamente. O suporte de preços foi encontrado em torno de US$ 107 por barril.

A diminuição da tensão da Síria e sinais de que o Irã está disposto a negociar sobre seu controverso programa nuclear foram dois indicadores para os preços, ao mesmo tempo em que o impasse administrativo nos EUA está prejudicando a atividade do mercado, disse o analista Tamas Varga, da corretora PVM

Ainda que o mercado dos EUA esteja bem abastecido - estoques de petróleo bruto subiram 6,8 milhões de barris na semana passada, o maior aumento semanal desde meados de setembro de 2012, de acordo com dados do Departamento de Energia - os choques políticos e de fornecimento do outro lado do Atlântico continuam a atingir do mercado.

Além dos problemas na Líbia, a Royal Dutch Shell disse nesta quarta-feira que fechou a Trans Niger Pipeline, um canal que foi fechado várias vezes este ano.

Às 6h16 (de Brasília), o brent para novembro subia 0,91% na ICE, para US$ 110,05 por barril, e o contrato para novembro negociado na Nymex avançava 0,53%, a US$ 102,16 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em alta nesta quinta-feira, após a divulgação de notícias de que o primeiro-ministro da Líbia, Ali Zidan, foi sequestrado de um hotel em Trípoli. O sequestro de Ali Zidan desperta novos temores sobre a segurança na Líbia e sua indústria petrolífera, que já foi a principal fonte de receita da economia do país. Nos últimos meses, fechamentos de portos, greves e relatos de violência e roubo têm dificultado o transporte e exportação de petróleo da Líbia.

"O sequestro aumenta a tensão no país, que só agora começou a ver sua produção de petróleo se recuperar após semanas de interrupção, período em que a sua produção tinha caído em mais de 1 milhão de barris por dia", escreveu o analista Ole Hansen, do Saxo Bank.

A tensão no Norte da África e no Oriente Médio tende a afetar os preços do petróleo, pois a região de alta produção é fundamental para o abastecimento global. No final de agosto, ameaças de ataques militares internacionais contra a Síria levaram o petróleo brent subir a mais de US$ 117 por barril.

Quando esse risco passou a recuar, o petróleo brent entrou em outro intervalo. Nas últimas quatro semanas, quando os contratos operavam brevemente acima de US$ 110 por barril logo caiam rapidamente. O suporte de preços foi encontrado em torno de US$ 107 por barril.

A diminuição da tensão da Síria e sinais de que o Irã está disposto a negociar sobre seu controverso programa nuclear foram dois indicadores para os preços, ao mesmo tempo em que o impasse administrativo nos EUA está prejudicando a atividade do mercado, disse o analista Tamas Varga, da corretora PVM

Ainda que o mercado dos EUA esteja bem abastecido - estoques de petróleo bruto subiram 6,8 milhões de barris na semana passada, o maior aumento semanal desde meados de setembro de 2012, de acordo com dados do Departamento de Energia - os choques políticos e de fornecimento do outro lado do Atlântico continuam a atingir do mercado.

Além dos problemas na Líbia, a Royal Dutch Shell disse nesta quarta-feira que fechou a Trans Niger Pipeline, um canal que foi fechado várias vezes este ano.

Às 6h16 (de Brasília), o brent para novembro subia 0,91% na ICE, para US$ 110,05 por barril, e o contrato para novembro negociado na Nymex avançava 0,53%, a US$ 102,16 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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