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Petróleo sobe a US$ 87,33 o barril em NY

Por Clarissa Mangueira Londres - Os contratos futuros de petróleo registram ganhos hoje, sustentados pelos relatos de greves nos portos do Egito e pelo recuo inesperado dos estoques nos Estados Unidos, conforme informações divulgadas ontem pelo Instituto Americano do Petróleo (API, na sigla em inglês). Os temores sobre problemas nas operações no Canal de Suez, […]

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2011 às 09h59.

Por Clarissa Mangueira

Londres - Os contratos futuros de petróleo registram ganhos hoje, sustentados pelos relatos de greves nos portos do Egito e pelo recuo inesperado dos estoques nos Estados Unidos, conforme informações divulgadas ontem pelo Instituto Americano do Petróleo (API, na sigla em inglês). Os temores sobre problemas nas operações no Canal de Suez, uma das principais rotas de transporte de petróleo, reapareceram após um jornal egípcio afirmar que trabalhadores de uma companhia da região iniciaram uma greve sem data para terminar em Suez, Port Said e Ismaília. No entanto, várias companhias de transporte marítimo disseram que o Canal de Suez continua a operar normalmente.

Os preços dos contratos de petróleo também estão recebendo impulso de um documento do Wikileaks, citado pelo jornal Guardian em sua página na internet, de que as reservas de petróleo da Arábia Saudita estavam superestimadas em 300 bilhões de barris. No entanto, os analistas alertaram que a atual alta do petróleo pode ter vida curta em razão do bom abastecimento do mercado mundial e do fluxo desimpedido da commodity (matéria-prima) através do Egito.

Às 10h40 (horário de Brasília), o contrato futuro de petróleo com vencimento em março estava em alta de 0,45% na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), cotado a US$ 87,33 o barril. Já o contrato futuro de petróleo tipo Brent com vencimento em março avançava 0,74%, para US$ 100,66 o barril, na plataforma ICE de Londres.

Às 13h30 (horário de Brasília), o Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) anunciará seu relatório sobre os estoques de petróleo e derivados no país. As informações são da Dow Jones.

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