Petróleo sobe 1,87% e barril chega a US$ 82,95

Por Gustavo Nicoletta

Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em alta, após dados mostrarem uma aceleração no crescimento da atividade industrial da China e dos EUA, os dois principais consumidores mundiais de combustíveis. O contrato do petróleo para dezembro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) subiu US$ 1,52, ou 1,87%, para US$ 82,95 por barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para dezembro avançou US$ 1,47, ou 1,76%, para US$ 84,62 por barril.

O índice de atividade industrial da China medido pela Federação de Logística e Compra do país (CFLP, na sigla em inglês) subiu para 54,7 em outubro, de 53,8 em setembro. Um indicador similar, medido pelo HSBC, avançou para 54,8 em outubro, de 52,9 no mês anterior. Nos EUA, o índice de atividade industrial medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, em inglês) subiu para 56,9 em outubro, de 54,4 em setembro, superando a expectativa dos economistas ouvidos pela Dow Jones, de 54,3.

Tanto nos índices da China quanto no dos EUA, uma leitura superior a 50 indica expansão da atividade. Também contribuiu para o avanço a declaração do ministro de Petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, sobre os preços da commodity. De acordo com a autoridade, o valor do barril está numa zona de conforto entre US$ 70 e US$ 90 que agrada tanto os consumidores quanto os produtores. Diante disso, o preço do petróleo deve permanecer nessa região "por um período mais longo do que a maioria das pessoas pensa", segundo ele. As informações são da Dow Jones.