Exame Logo

Petróleo salta 2,7% por dados positivos nos EUA e China

A commodity foi impulsionada por uma série de indicadores positivos sobre a economia norte-americana, em especial no setor industrial

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, ganhou US$ 2,86 (2,72%), fechando a US$ 107,89 o barril (REUTERS/Shannon Stapleton)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2013 às 17h14.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em forte alta nesta quinta-feira, 01, se aproximando de US$ 108,00 o barril.

A commodity foi impulsionada por uma série de indicadores positivos sobre a economia norte-americana, em especial no setor industrial. Indicadores da China também animaram.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, ganhou US$ 2,86 (2,72%), fechando a US$ 107,89 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para setembro avançou US$ 1,84 (1,71%), para US$ 109,54, o maior nível desde 2 de abril.

O dia começou embalado pelos dados da atividade industrial da China, que contrariaram as expectativas. O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial subiu para 50,3 em julho, em comparação com 50,1 em junho, segundo a Federação de Logística e Compra da China (CFLP, na sigla em inglês). Os economistas esperavam um recuo para 49,8. Contudo, os dados oficiais contrastaram com o índice do HSBC, que também foi divulgado mais cedo, e apontou uma queda do PMI para 47,7, de 48,2 em junho.

A melhora do setor industrial foi observada nos EUA e na Europa. O índice de atividade industrial ISM dos EUA subiu em julho ao maior patamar em dois anos, enquanto o PMI dos EUA medido pela Markit registrou a maior expansão do setor manufatureiro em quatro meses. Também foram anunciados números do mercado de trabalho e de construção americanos.

Um relatório mostrou que o investimento em construção caiu 0,6% em junho, ante previsão de alta de 0,3%. Já os pedidos de auxílio-desemprego caíram para 326 mil na semana passada, o menor nível em 5 anos. O resultado foi bem melhor do que a estimativa dos economistas, que esperavam 345 mil solicitações.

"Algumas semanas atrás, dados econômicos positivos geravam rumores de que o Federal Reserve iria reduzir os estímulos. Isso impulsionava o dólar, o que prejudicava o petróleo. Agora, as coisas mudaram um pouco. Dados bons são positivos para o petróleo", afirmou Phil Flynn, analista da Price Futures Group.

O petróleo também recebeu suporte de uma forte queda nas exportações da Líbia, após manifestantes impedirem os embarques em diversos portos. Autoridades do país disseram que as exportações de petróleo caíram para 330 mil barris de petróleo por dia, de uma média de 1,42 milhão de barris por dia antes dos protestos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Veja também

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em forte alta nesta quinta-feira, 01, se aproximando de US$ 108,00 o barril.

A commodity foi impulsionada por uma série de indicadores positivos sobre a economia norte-americana, em especial no setor industrial. Indicadores da China também animaram.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, ganhou US$ 2,86 (2,72%), fechando a US$ 107,89 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para setembro avançou US$ 1,84 (1,71%), para US$ 109,54, o maior nível desde 2 de abril.

O dia começou embalado pelos dados da atividade industrial da China, que contrariaram as expectativas. O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial subiu para 50,3 em julho, em comparação com 50,1 em junho, segundo a Federação de Logística e Compra da China (CFLP, na sigla em inglês). Os economistas esperavam um recuo para 49,8. Contudo, os dados oficiais contrastaram com o índice do HSBC, que também foi divulgado mais cedo, e apontou uma queda do PMI para 47,7, de 48,2 em junho.

A melhora do setor industrial foi observada nos EUA e na Europa. O índice de atividade industrial ISM dos EUA subiu em julho ao maior patamar em dois anos, enquanto o PMI dos EUA medido pela Markit registrou a maior expansão do setor manufatureiro em quatro meses. Também foram anunciados números do mercado de trabalho e de construção americanos.

Um relatório mostrou que o investimento em construção caiu 0,6% em junho, ante previsão de alta de 0,3%. Já os pedidos de auxílio-desemprego caíram para 326 mil na semana passada, o menor nível em 5 anos. O resultado foi bem melhor do que a estimativa dos economistas, que esperavam 345 mil solicitações.

"Algumas semanas atrás, dados econômicos positivos geravam rumores de que o Federal Reserve iria reduzir os estímulos. Isso impulsionava o dólar, o que prejudicava o petróleo. Agora, as coisas mudaram um pouco. Dados bons são positivos para o petróleo", afirmou Phil Flynn, analista da Price Futures Group.

O petróleo também recebeu suporte de uma forte queda nas exportações da Líbia, após manifestantes impedirem os embarques em diversos portos. Autoridades do país disseram que as exportações de petróleo caíram para 330 mil barris de petróleo por dia, de uma média de 1,42 milhão de barris por dia antes dos protestos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisCommoditiesEnergiaPetróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame