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Petróleo registra alta com aumento de encomendas nos EUA

O contrato de petróleo com vencimento para maio negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) subiu US$ 0,12 (0,12%), fechando a US$ 97,19 por barril.

Petróleo: o Brent, negociado na plataforma ICE, teve queda de US$ 0,39 (0,35%), fechou a US$ 110,69 o barril. (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 23h21.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam a terça-feira com uma leve alta, impulsionados pelo aumento das encomendas à indústria dos Estados Unidos e diante da espera da divulgação de dados da economia americana. Contudo, dados divulgados hoje que destacam o setor manufatureiro enfraquecido na Europa contribuíram para alimentar as preocupações sobre a demanda pela commodity. O mercado também aguarda a divulgação, amanhã, dos estoques de petróleo pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo norte-americano.

Os contratos de petróleo encerraram o dia em direções diferentes. O contrato de petróleo com vencimento para maio negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) subiu US$ 0,12 (0,12%), fechando a US$ 97,19 por barril. Já o Brent, negociado na plataforma ICE, teve queda de US$ 0,39 (0,35%), fechando a US$ 110,69 o barril.

O aspecto positivo que contribuiu para a leve alta do petróleo da Nymex foi o aumento das encomendas de bens manufaturados à indústria dos EUA, que subiram 3,0% em fevereiro, conforme as estimativas. Já dados negativos da Europa pesaram sobre a commodity. A indústria da zona do euro se contraiu em março no ritmo mais intenso em três meses. Além disso, o último número de desemprego da zona do euro, que permaneceu no nível recorde de 12% em fevereiro.

Outro fator que influenciou as negociações desta terça foi o fechamento do oleoduto Pegasus, da Exxon Mobil, devido à expectativa de que os estoques de petróleo dos EUA aumentem. O oleoduto, que transporta diariamente 95 mil barris de petróleo canadense para o Texas, foi fechado na última sexta-feira depois de um vazamento no Arkansas. Com isso, analistas esperam que o estoque de petróleo aumentem em 1,5 milhão de barris em relação à semana passada.

Contudo, alguns dizem que ainda é muito cedo para saber como a demanda por petróleo deve se comportar nesta semana, devido à ampla agenda de dados dos EUA. "Muitos dados estão agendados para o restante da semana e ainda é muito cedo para tirar mais conclusões sobre a demanda de petróleo bruto a partir do que já foi divulgado", disse Fawad Razaqzada, analista da GFT Markets.

Também na sessão de hoje, os contratos futuros de gasolina fecharam no menor nível em mais de um mês, pressionados pela expectativa de um aumento na produção de gasolina, devido ao encerramento da temporada de manutenção das refinarias. Os preços do combustível caíram mais de US$ 0,11 no mês passado para uma média de US$ 3,751 por galão, de acordo com a Associação Americana de Automóvel (AAA). As informações são da Dow Jones.

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Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam a terça-feira com uma leve alta, impulsionados pelo aumento das encomendas à indústria dos Estados Unidos e diante da espera da divulgação de dados da economia americana. Contudo, dados divulgados hoje que destacam o setor manufatureiro enfraquecido na Europa contribuíram para alimentar as preocupações sobre a demanda pela commodity. O mercado também aguarda a divulgação, amanhã, dos estoques de petróleo pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo norte-americano.

Os contratos de petróleo encerraram o dia em direções diferentes. O contrato de petróleo com vencimento para maio negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) subiu US$ 0,12 (0,12%), fechando a US$ 97,19 por barril. Já o Brent, negociado na plataforma ICE, teve queda de US$ 0,39 (0,35%), fechando a US$ 110,69 o barril.

O aspecto positivo que contribuiu para a leve alta do petróleo da Nymex foi o aumento das encomendas de bens manufaturados à indústria dos EUA, que subiram 3,0% em fevereiro, conforme as estimativas. Já dados negativos da Europa pesaram sobre a commodity. A indústria da zona do euro se contraiu em março no ritmo mais intenso em três meses. Além disso, o último número de desemprego da zona do euro, que permaneceu no nível recorde de 12% em fevereiro.

Outro fator que influenciou as negociações desta terça foi o fechamento do oleoduto Pegasus, da Exxon Mobil, devido à expectativa de que os estoques de petróleo dos EUA aumentem. O oleoduto, que transporta diariamente 95 mil barris de petróleo canadense para o Texas, foi fechado na última sexta-feira depois de um vazamento no Arkansas. Com isso, analistas esperam que o estoque de petróleo aumentem em 1,5 milhão de barris em relação à semana passada.

Contudo, alguns dizem que ainda é muito cedo para saber como a demanda por petróleo deve se comportar nesta semana, devido à ampla agenda de dados dos EUA. "Muitos dados estão agendados para o restante da semana e ainda é muito cedo para tirar mais conclusões sobre a demanda de petróleo bruto a partir do que já foi divulgado", disse Fawad Razaqzada, analista da GFT Markets.

Também na sessão de hoje, os contratos futuros de gasolina fecharam no menor nível em mais de um mês, pressionados pela expectativa de um aumento na produção de gasolina, devido ao encerramento da temporada de manutenção das refinarias. Os preços do combustível caíram mais de US$ 0,11 no mês passado para uma média de US$ 3,751 por galão, de acordo com a Associação Americana de Automóvel (AAA). As informações são da Dow Jones.

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