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Petróleo recua após alta de quase US$ 6 no brent

Os investidores realizaram lucros em meio a sinais do Ocidente de que uma eventual intervenção militar na Síria poderá ser adiada

Exploração de petróleo: às 7h41 (horário de Brasília), o brent para outubro caía 0,63% na plataforma ICE, a US$ 115,88 por barril (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 08h12.

Londres - Os contratos futuros de petróleo recuam nesta quinta-feira, 29, das máximas em vários meses atingidas na sessão anterior, com os investidores realizando lucros em meio a sinais do Ocidente de que uma eventual intervenção militar na Síria poderá ser adiada.

Entre a terça-feira27, e a quarta-feira, 28, o petróleo subiu com força diante da expectativa de que uma ofensiva na Síria ocorreria no curtíssimo prazo. Em Nova York, o contrato para outubro fechou a US$ 110,10 por barril na ontem, o nível mais alto em mais de dois anos. O brent equivalente, negociado em Londres, encerrou o dia a US$ 116,00 por barril, a máxima em seis meses. Agora, o momento parece ser de correção, segundo analistas da JBC.

"Apesar do rali visto nos preços do bruto nos últimos dois dias - com alta de quase US$ 6 do brent - há sinais de que o mercado...pode ter reagido com certo exagero à comoção que cerca a Síria", afirmou a JBC em nota a clientes.

A situação no Oriente Médio continua sendo o fator de maior peso no mercado de petróleo. A corretora PVM chamou atenção para ataques à bomba ocorridos nesta semana no Iraque e questionou garantias dadas por autoridades locais sobre melhorias que estariam sendo feitas em portos do país. "O Iraque precisa melhorar suas instalações para o embarque (de petróleo) se quiser atingir a meta de elevar a produção para 4 (milhões de barris por dia)", disse a PVM.

Outros problemas de oferta continuam a dar sustentação aos futuros. Em entrevista ao The Wall Street Journal, o ministro de Petróleo da Líbia diz que o país produz hoje 320 mil barris por dia, ante 1,6 milhão de barris por dia antes da guerra civil iniciada em 2011. Já em Angola, problemas técnicos comprometem o embarque do petróleo produzido em Saturno, segundo a BP, operadora do campo.

Às 7h41 (horário de Brasília), o brent para outubro caía 0,63% na plataforma ICE, a US$ 115,88 por barril, enquanto na Nymex, o contrato para o mesmo mês recuava 0,73%, a US$ 109,30 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Entre a terça-feira27, e a quarta-feira, 28, o petróleo subiu com força diante da expectativa de que uma ofensiva na Síria ocorreria no curtíssimo prazo. Em Nova York, o contrato para outubro fechou a US$ 110,10 por barril na ontem, o nível mais alto em mais de dois anos. O brent equivalente, negociado em Londres, encerrou o dia a US$ 116,00 por barril, a máxima em seis meses. Agora, o momento parece ser de correção, segundo analistas da JBC.

"Apesar do rali visto nos preços do bruto nos últimos dois dias - com alta de quase US$ 6 do brent - há sinais de que o mercado...pode ter reagido com certo exagero à comoção que cerca a Síria", afirmou a JBC em nota a clientes.

A situação no Oriente Médio continua sendo o fator de maior peso no mercado de petróleo. A corretora PVM chamou atenção para ataques à bomba ocorridos nesta semana no Iraque e questionou garantias dadas por autoridades locais sobre melhorias que estariam sendo feitas em portos do país. "O Iraque precisa melhorar suas instalações para o embarque (de petróleo) se quiser atingir a meta de elevar a produção para 4 (milhões de barris por dia)", disse a PVM.

Outros problemas de oferta continuam a dar sustentação aos futuros. Em entrevista ao The Wall Street Journal, o ministro de Petróleo da Líbia diz que o país produz hoje 320 mil barris por dia, ante 1,6 milhão de barris por dia antes da guerra civil iniciada em 2011. Já em Angola, problemas técnicos comprometem o embarque do petróleo produzido em Saturno, segundo a BP, operadora do campo.

Às 7h41 (horário de Brasília), o brent para outubro caía 0,63% na plataforma ICE, a US$ 115,88 por barril, enquanto na Nymex, o contrato para o mesmo mês recuava 0,73%, a US$ 109,30 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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