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Petróleo opera pressionado por declarações de Bernanke

Outra fonte de pressão sobre o petróleo é a notícia de que o setor manufatureiro da China está perdendo força

Às 7h38 (de Brasília), o petróleo para julho negociado na Nymex, que vence hoje, caía 2,17%, para US$ 96,11 por barril (REUTERS/Vasily Fedosenko)
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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 08h47.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam com forte queda em reação às declarações do presidente do federal Reserve, Ben Bernanke, que na quarta-feira, 19, anunciou que o programa de compra de bônus do banco central dos Estados Unidos pode começar a ser reduzido este ano e até terminar em meados de 2014.

A informação fortaleceu o dólar, tornando os contratos denominados na moeda mais caros para portadores de outras divisas.

Outra fonte de pressão sobre o petróleo é a notícia de que o setor manufatureiro da China está perdendo força. O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) HSBC industrial preliminar de junho caiu para 48,3, o nível mais baixo em nove meses.

Leituras abaixo de 50 indicam contração da atividade. Todos os subíndices do dado, incluindo novas encomendas para exportações, também vieram fracos.

"A China ainda é um país de onde deve sair o maior crescimento da demanda (por petróleo)", comentou Ole Hansen, estrategista do Saxo Bank. "Qualquer desaceleração chinesa pode ter um impacto sobre os preços do petróleo", acrescentou.

Às 7h38 (de Brasília), o petróleo para julho negociado na Nymex, que vence hoje, caía 2,17%, para US$ 96,11 por barril, e o contrato para agosto, que já é o mais negociado, recuava 2,10%, a US$ 96,41 por barril. O brent para agosto tinha queda de 1,80% na ICE, para US$ 104,21 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Outra fonte de pressão sobre o petróleo é a notícia de que o setor manufatureiro da China está perdendo força. O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) HSBC industrial preliminar de junho caiu para 48,3, o nível mais baixo em nove meses.

Leituras abaixo de 50 indicam contração da atividade. Todos os subíndices do dado, incluindo novas encomendas para exportações, também vieram fracos.

"A China ainda é um país de onde deve sair o maior crescimento da demanda (por petróleo)", comentou Ole Hansen, estrategista do Saxo Bank. "Qualquer desaceleração chinesa pode ter um impacto sobre os preços do petróleo", acrescentou.

Às 7h38 (de Brasília), o petróleo para julho negociado na Nymex, que vence hoje, caía 2,17%, para US$ 96,11 por barril, e o contrato para agosto, que já é o mais negociado, recuava 2,10%, a US$ 96,41 por barril. O brent para agosto tinha queda de 1,80% na ICE, para US$ 104,21 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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