Petróleo opera em queda em meio a oferta excessiva
"O petróleo continua sendo produzido em excesso, e um acordo que apenas evite que a produção cresça não irá levar a um equilíbrio do mercado", diz Chirichella
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2016 às 12h42.
Nova York - Os contratos futuros de petróleo operam com a mesma tendência de queda vista desde a vista na semana passada, em meio a preocupações crescentes sobre o quadro de excesso de oferta mundial.
Analistas dizem que a forte alta de mais de 50% nos preços do barril desde fevereiro não foi acompanhada de melhorias nos fundamentos do mercado.
Boa parte do rali recente foi feito encima da expectativa de que grandes produtores, incluindo a Arábia Saudita e a Rússia , iriam entrar em acordo para congelar a produção aos níveis de janeiro.
A reunião marcada para abril, no entanto, enfrenta crescente ceticismo sobre sua real capacidade de aliviar o quadro de excesso de oferta mundial, atualmente estimado em 1 milhão de barris por dia.
"O petróleo continua sendo produzido em excesso, e um acordo que apenas evite que a produção cresça não irá levar a um equilíbrio do mercado tão cedo", diz em nota o analista da Energy Management, Dominick Chirichella.
A alta recente foi interrompida na última semana após a divulgação do relatório mensal do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos, que relatou um crescimento de 9,4 milhões de barris de petróleo bruto nos estoques do país, o triplo do estimado inicialmente pelo mercado.
Ao mesmo tempo, a produção doméstica se mantém acima dos 9 milhões de barris por dia. Isso acontece a despeito da queda quase constante do número de poços e plataformas em operação. Na sexta-feira, este número caiu 15, segundo a consultoria Baker Hughes, para o menor patamar em sete anos.
Às 12h04 (de Brasília), o petróleo Brent para maio recuava 1,38%, para US$ 39,87 por barril, na ICE, enquanto o barril WTI para o mesmo mês cedia 0,99%, para US$ 39,07, na Nymex.
Nova York - Os contratos futuros de petróleo operam com a mesma tendência de queda vista desde a vista na semana passada, em meio a preocupações crescentes sobre o quadro de excesso de oferta mundial.
Analistas dizem que a forte alta de mais de 50% nos preços do barril desde fevereiro não foi acompanhada de melhorias nos fundamentos do mercado.
Boa parte do rali recente foi feito encima da expectativa de que grandes produtores, incluindo a Arábia Saudita e a Rússia , iriam entrar em acordo para congelar a produção aos níveis de janeiro.
A reunião marcada para abril, no entanto, enfrenta crescente ceticismo sobre sua real capacidade de aliviar o quadro de excesso de oferta mundial, atualmente estimado em 1 milhão de barris por dia.
"O petróleo continua sendo produzido em excesso, e um acordo que apenas evite que a produção cresça não irá levar a um equilíbrio do mercado tão cedo", diz em nota o analista da Energy Management, Dominick Chirichella.
A alta recente foi interrompida na última semana após a divulgação do relatório mensal do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos, que relatou um crescimento de 9,4 milhões de barris de petróleo bruto nos estoques do país, o triplo do estimado inicialmente pelo mercado.
Ao mesmo tempo, a produção doméstica se mantém acima dos 9 milhões de barris por dia. Isso acontece a despeito da queda quase constante do número de poços e plataformas em operação. Na sexta-feira, este número caiu 15, segundo a consultoria Baker Hughes, para o menor patamar em sete anos.
Às 12h04 (de Brasília), o petróleo Brent para maio recuava 1,38%, para US$ 39,87 por barril, na ICE, enquanto o barril WTI para o mesmo mês cedia 0,99%, para US$ 39,07, na Nymex.