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Petróleo opera em queda diante de excesso de oferta

Tendência de baixa também é direcionada por um dólar fortalecido, o que diminui a atratividade dos ativos para detentores de outras moedas

Preços do petróleo operavam em queda, influenciado por perspectivas negativas sobre o excesso de oferta nos mercados (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2014 às 08h53.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em queda nesta quinta-feira, 30, diante de preocupações sobre um excesso de oferta nos mercados.

A tendência de baixa também é direcionada por um dólar fortalecido, o que diminui a atratividade dos ativos para detentores de outras moedas.

"É o dólar mais firme dos Estados Unidos, em particular, que está colocando pressão sobre os preços do petróleo, após o Federal Reserve expressar maior otimismo sobre a perspectiva econômica dos EUA no comunicado de política monetária", escreveram analistas do Commerzbank em nota a clientes.

Além disso, sem uma mudança significativa no volume de produção dos países ricos em petróleo, há pouca chance de uma grande oscilação para alta nos preços.

Na quarta-feira, Abdalla Salem el-Badri, secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), disse que era improvável que o grupo reduzirá significativamente a produção de 2015, a partir da quantidade de bombeada neste ano.

Ainda hoje, há expectativa em relação a divulgação da primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre, o que pode dar sinais sobre a saúde da demanda.

Às 9h20 (de Brasília), o Brent para dezembro recuava 0,91%, a US$ 86,32 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto na Nymex, o petróleo para o mesmo mês cedia 0,95%, a US$ 81,42 por barril.

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A tendência de baixa também é direcionada por um dólar fortalecido, o que diminui a atratividade dos ativos para detentores de outras moedas.

"É o dólar mais firme dos Estados Unidos, em particular, que está colocando pressão sobre os preços do petróleo, após o Federal Reserve expressar maior otimismo sobre a perspectiva econômica dos EUA no comunicado de política monetária", escreveram analistas do Commerzbank em nota a clientes.

Além disso, sem uma mudança significativa no volume de produção dos países ricos em petróleo, há pouca chance de uma grande oscilação para alta nos preços.

Na quarta-feira, Abdalla Salem el-Badri, secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), disse que era improvável que o grupo reduzirá significativamente a produção de 2015, a partir da quantidade de bombeada neste ano.

Ainda hoje, há expectativa em relação a divulgação da primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre, o que pode dar sinais sobre a saúde da demanda.

Às 9h20 (de Brasília), o Brent para dezembro recuava 0,91%, a US$ 86,32 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto na Nymex, o petróleo para o mesmo mês cedia 0,95%, a US$ 81,42 por barril.

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