Petróleo opera em baixa, com temores sobre China
Às 7h45 (de Brasília), o petróleo tipo Brent para outubro caía 0,47%, a US$ 48,51 o barril na plataforma ICE, em Londres
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2015 às 08h36.
Londres - Os preços do petróleo estavam sob pressão nesta terça-feira, diante das preocupações sobre a economia chinesa , em meio à tendência geral de baixa nesse mercado.
Com o cenário de excesso de oferta derrubando os preços desde o ano passado, a mais recente onda de vendas ocorre após a desvalorização do yuan na semana passada e em meio às preocupações sobre o crescimento econômico da China, segundo maior consumidor global da commodity.
Nesta terça-feira, a China liderou as quedas nos mercados asiáticos, com o índice Xangai Composto fechando em baixa de 6,2%.
O Banco Central chinês injetou o maior montante de dinheiro no sistema financeiro em um único dia em quase 19 meses, em um sinal da crescente preocupação de Pequim com a saída de capital, após a recente desvalorização do yuan.
"Os preços do petróleo estão operando em baixas modestas nesta manhã, em grande medida diante de recentes indícios de enfraquecimento nas economias asiáticas, com o dólar em alta e o excesso de oferta", afirmou Michael Poulsen, analista da Global Risk Management.
Às 7h45 (de Brasília), o petróleo tipo Brent para outubro caía 0,47%, a US$ 48,51 o barril na plataforma ICE, em Londres. O petróleo para setembro recuava 0,48%, a US$ 41,67 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex). O petróleo em Nova York atingiu nova mínima em seis anos no pregão anterior e cai agora mais de 21% no ano.
As preocupações sobre a demanda chinesa são mais um fator de baixa para o mercado. O excesso de oferta dá poucos sinais de ser revertido, diante de resultados fortes de grandes de grandes produtores, como EUA e Rússia e os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Mais tarde, às 17h30 (de Brasília), o American Petroleum Institute divulgará seu dado semanal sobre os estoques de petróleo nos EUA. Amanhã, o Departamento de Energia divulga seu relatório semanal sobre os estoques.
Analistas da Energy Aspects avaliaram em relatório que, antes de o petróleo voltar a subir, é preciso que o preço recue mais, para equilibrar o cenário entre a oferta e a demanda.
No curto prazo, esses analistas acreditam que o petróleo nos EUA pode cair até mesmo para abaixo de US$ 30 o barril. "Atualmente, não há piso para os preços", acreditam eles. F
Londres - Os preços do petróleo estavam sob pressão nesta terça-feira, diante das preocupações sobre a economia chinesa , em meio à tendência geral de baixa nesse mercado.
Com o cenário de excesso de oferta derrubando os preços desde o ano passado, a mais recente onda de vendas ocorre após a desvalorização do yuan na semana passada e em meio às preocupações sobre o crescimento econômico da China, segundo maior consumidor global da commodity.
Nesta terça-feira, a China liderou as quedas nos mercados asiáticos, com o índice Xangai Composto fechando em baixa de 6,2%.
O Banco Central chinês injetou o maior montante de dinheiro no sistema financeiro em um único dia em quase 19 meses, em um sinal da crescente preocupação de Pequim com a saída de capital, após a recente desvalorização do yuan.
"Os preços do petróleo estão operando em baixas modestas nesta manhã, em grande medida diante de recentes indícios de enfraquecimento nas economias asiáticas, com o dólar em alta e o excesso de oferta", afirmou Michael Poulsen, analista da Global Risk Management.
Às 7h45 (de Brasília), o petróleo tipo Brent para outubro caía 0,47%, a US$ 48,51 o barril na plataforma ICE, em Londres. O petróleo para setembro recuava 0,48%, a US$ 41,67 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex). O petróleo em Nova York atingiu nova mínima em seis anos no pregão anterior e cai agora mais de 21% no ano.
As preocupações sobre a demanda chinesa são mais um fator de baixa para o mercado. O excesso de oferta dá poucos sinais de ser revertido, diante de resultados fortes de grandes de grandes produtores, como EUA e Rússia e os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Mais tarde, às 17h30 (de Brasília), o American Petroleum Institute divulgará seu dado semanal sobre os estoques de petróleo nos EUA. Amanhã, o Departamento de Energia divulga seu relatório semanal sobre os estoques.
Analistas da Energy Aspects avaliaram em relatório que, antes de o petróleo voltar a subir, é preciso que o preço recue mais, para equilibrar o cenário entre a oferta e a demanda.
No curto prazo, esses analistas acreditam que o petróleo nos EUA pode cair até mesmo para abaixo de US$ 30 o barril. "Atualmente, não há piso para os preços", acreditam eles. F