Mercados

Petróleo opera em baixa à espera de dados dos EUA

Ambos os contratos têm oscilado dentro de um intervalo bem estreito nesta semana


	Para analistas, o euro continua a ser o fator mais importante a influenciar os preços do petróleo
 (Alfredo Estrella/AFP)

Para analistas, o euro continua a ser o fator mais importante a influenciar os preços do petróleo (Alfredo Estrella/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2012 às 07h56.

Os contratos futuros do petróleo operam em baixa nesta quarta-feira, enquanto os investidores aguardam os dados semanais de estoques dos EUA, que saem nesta manhã e poderão mostrar uma nova alta nas reservas norte-americanas da commodity.

Às 7h17 (de Brasília), o contrato do petróleo Brent para novembro caía 0,77% na plataforma ICE, em Londres, para US$ 110,71 o barril. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do petróleo WTI, também para novembro, recuava 0,48%, para US$ 91,44 o barril.

Ambos os contratos têm oscilado dentro de um intervalo bem estreito esta semana, com um volume de negócios relativamente fraco, em meio a uma escassez de notícias que possam movimentar os mercados.

Para analistas, o euro continua a ser o fator mais importante a influenciar os preços do petróleo e os participantes de mercado aguardam o anúncio da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), previsto para esta quinta-feira (4), e o relatório de emprego dos EUA, que sai na sexta-feira (5), em busca de indicações da demanda por petróleo.

O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano divulga os últimos números dos estoques de petróleo bruto dos EUA, referentes à semana passada, às 11h30 (de Brasília). Analistas preveem uma alta de 1,7 milhão de barris no nível de reservas. Dados não oficiais do American Petroleum Institute (API, do setor privado) apontaram ontem um acréscimo de 462 mil barris nos estoques norte-americanos. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaPetróleoPreços

Mais de Mercados

Warren Buffett revela o que será feito com sua fortuna após sua morte

"Alta não é exagerada e dólar pode ir a R$ 6 se o governo não mudar o discurso", diz Alfredo Menezes

Entenda por que o México é um dos principais beneficiados da alta do dólar

Ibovespa fecha em queda com déficit pior que o esperado; dólar sobe e e renova máxima no ano

Mais na Exame