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Petróleo opera em alta, puxado por importação do óleo pela China

Preços subiam após a notícia de que as importações de petróleo do país avançaram para mais de 9 milhões de barris por dia em novembro

Petróleo: dado de importação da China em novembro é o segundo mais alto já registrado (John Moore/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de dezembro de 2017 às 10h31.

Última atualização em 8 de dezembro de 2017 às 10h43.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam com ganhos nesta sexta-feira, apoiados por dados que mostram um crescimento nas importações da commodity pela China.

Às 10h08 (de Brasília), o petróleo WTI para janeiro subia 1,23%, a US$ 57,39 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para fevereiro avançava 1,13%, a US$ 62,90 o barril, na ICE.

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Os preços foram impulsionados pelos dados oficiais da China desta sexta-feira. As importações de petróleo do país avançaram para mais de 9 milhões de barris por dia em novembro, de 7,3 milhões de barris por dia no mês anterior, apontou Giovanni Staunovo, analista de commodities do UBS Wealth Management.

Staunovo disse que os preços do petróleo, que recuaram à mínima em três semanas na quarta-feira, eram também apoiados pelo dia positivo nos mercados de ações pelo mundo.

O dado de importação da China em novembro é o segundo mais alto já registrado, segundo analistas do Commerzbank. Entre janeiro e novembro, o avanço na importação de petróleo foi de 12% na comparação com igual período do ano passado, disseram eles. "Consequentemente, a China superará os EUA como o maior importador do mundo de petróleo neste ano", previu o banco alemão.

Analistas dizem que a tensão geopolítica no Oriente Médio também apoia o petróleo. Nesta semana, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, o que recebeu alvo de críticas de boa parte da comunidade internacional. Fonte: Dow Jones Newswires.

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