Mercados

Petróleo opera em alta, após forte queda da semana passada

O petróleo WTI para março subia 2,06%, a US$ 60,42 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex)

Brent para abril avançava 1,74%, a US$ 63,88 o barril, na ICE, em Londres (Regis Duvignau/Reuters)

Brent para abril avançava 1,74%, a US$ 63,88 o barril, na ICE, em Londres (Regis Duvignau/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de fevereiro de 2018 às 10h00.

Londres - O petróleo opera com ganhos nesta segunda-feira, em dia de avanço nos mercados globais, após uma semana de volatilidade e fraqueza da commodity.

O petróleo WTI para março subia 2,06%, a US$ 60,42 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para abril avançava 1,74%, a US$ 63,88 o barril, na ICE, em Londres. Na semana passada, o contrato do WTI caiu 9,54% e o do Brent recuou 8,30%.

A queda porcentual da semana passada foi a mais forte desde janeiro de 2016. O mercado foi atingido por uma série de fatores negativos. Além da volatilidade nas bolsas, houve aumento na produção de petróleo dos EUA e a expectativa de que ela possa avançar ainda mais. A valorização do dólar ainda deixou o dólar mais caro para os detentores de outras divisas e uma onda de venda de ações reduziu o apetite por risco em geral.

Nesta segunda-feira, as bolsas da Europa e os futuros de Nova York exibem sinal positivo, após uma semana péssima. O dólar, por sua vez, recua ante uma cesta de moedas fortes, o que aumenta o apetite dos investidores nas commodities, denominadas nessa moeda.

"Uma combinação de fortalecimento dos mercados de ações e do dólar mais fraco ajuda a recuperação do mercado de petróleo", afirmou Tamas Varga, analista de petróleo da corretora PVM. Analistas, porém, advertem que há sinais negativos para o petróleo, especialmente o aumento na produção dos EUA. O número de poços e plataformas em atividade no país subiu 26 na última semana, a 791, segundo a Baker Hughes.

Analistas do Commerzbank destacaram em nota que a alta na produção dos EUA está no radar. Além disso, ganhos de produtividade significam que cada poço e plataforma pode gerar mais petróleo que o registrado três anos antes, afirmam os economistas do banco. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesPetróleo

Mais de Mercados

Ações da Usiminas (USIM5) caem 16% após balanço; entenda

"Se tentar prever a direção do mercado, vai errar mais do que acertar", diz Bahia Asset

"O dólar é o grande quebra-cabeça das políticas de Trump", diz Luis Otavio Leal, da G5 Partners

Ibovespa fecha em alta de mais de 1% puxado por Vale (VALE3)

Mais na Exame