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Petróleo opera em alta, ainda apoiado por problema em oleoduto

Às 9h45 (de Brasília), o petróleo WTI para fevereiro subia 0,54%, a US$ 57,53 o barril, na New York Mercantile Exchange

Preços do petróleo subiram mais de 20% desde setembro, apoiados pelo maior nível de cumprimento do acordo liderado pela Opep (foto/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de dezembro de 2017 às 10h30.

Londres - O petróleo opera em alta na manhã desta terça-feira, apoiado em parte pelos problemas em um oleoduto do Mar do Norte e por relatos de que a maior companhia petrolífera da Rússia poderia continuar a cortar a produção para além de 2018.

Às 9h45 (de Brasília), o petróleo WTI para fevereiro subia 0,54%, a US$ 57,53 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para fevereiro tinha alta de 0,36%, a US$ 63,64 o barril, na ICE.

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A gigante russa Rosneft afirmou que avalia realizar cortes para além de 2018, o que provavelmente dá algum apoio aos contratos, segundo Thomas Pugh, economista de commodities da Capital Economics.

Primeiro vice-presidente da Rosneft, Pavel Fedorov disse que o acordo liderado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para conter a produção poderia ser estendido para além do prazo previsto, de dezembro do próximo ano, segundo a agência Reuters.

Os preços também são apoiados pelo fechamento do oleoduto Forties, no Mar do Norte, na semana passada.

O problema, que pode se prolongar por semanas, interrompe o fluxo de cerca de 450 mil barris de petróleo ao dia. "Isso ainda não leva os preços para cima, mas isso os apoia onde estão", disse Pugh.

Os preços do petróleo subiram mais de 20% desde setembro, apoiados pelo maior nível de cumprimento do acordo liderado pela Opep, bem como por renovados riscos geopolíticos que poderiam ameaçar a oferta global.

Analistas dizem que agora o Irã está no radar. Neste ano, o presidente dos EUA, Donald Trump, se recusou a reafirmar o acordo internacional com Teerã para conter o programa nuclear do país, o que pode significar a volta de sanções no próximo ano.

Nesse quadro, o Irã representa uma ameaça no longo prazo à oferta, na avaliação do analista Stephen Brennock, da corretora PVM Oil Associates.

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