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Petróleo opera com viés de baixa, mas tenta se estabilizar

Preços do barril tiveram queda forte nesta semana, após os mercados globais registrarem queda acentuada na segunda-feira

Petróleo: preços também são pressionados pela expectativa de que os dados semanais de estoques de petróleo dos EUA mostrem uma alta (Mike Stone/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de fevereiro de 2018 às 09h55.

Londres - O petróleo opera perto da estabilidade na manhã desta quarta-feira, mas com viés negativo. Os contratos tentam se estabilizar, após o Brent bater mínima no ano, em meio à volatilidade nos mercados acionários globais desta semana.

Às 9h23 (de Brasília), o petróleo WTI para março caía 0,35%, a US$ 63,17 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para abril tinha baixa de 0,15%, a US$ 66,76 o barril, na ICE.

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Os preços do barril tiveram queda forte nesta semana, após os mercados globais registrarem queda acentuada na segunda-feira, em um quadro de volatilidade.

Ao mesmo tempo, a commodity é também pressionada pela expectativa de que os dados semanais de estoques de petróleo dos EUA mostrem uma alta.

Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal preveem aumento de 2,5 milhões de barris nos estoques de petróleo nos EUA na última semana. O dado oficial sai às 13h30.

Diretor-gerente da consultoria Petromatrix, Olivier Jakob diz que a forte queda nos mercados acionários "certamente teve um papel" para pressionar o petróleo, mas também o fato de que o mercado caminha para a temporada global de manutenção em refinarias.

Ontem, o American Petroleum Institute (API) estimou que os estoques de petróleo dos EUA tenham recuado 1,1 milhão de barris na última semana.

Para o prazo mais longo, as revisões constantes em alta para a produção dos EUA também são um fator negativo para o mercado. O Departamento de Energia elevou sua estimativa para a produção de petróleo do país em 300 mil barris por dia em média, para 10,6 milhões de barris, em 2018.

"O nível de produção de 11 milhões de barris por dia agora parece que será atingido no quarto trimestre de 2018, um ano antes do anteriormente esperado", afirmou o Commerzbank em nota. Os preços do barril têm avançado em cerca de um terço desde meados de 2017, em meio a problemas na oferta e a tensões geopolíticas. Esse movimento, porém, levou produtores de xisto nos EUA a elevarem sua produção. Fonte: Dow Jones Newswires.

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