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Petróleo fecha em queda de 3,18% nesta sexta-feira

O contrato do petróleo WTI para agosto caiu US$ 2,77 e fechou a US$ 84,45 por barril na Nymex

Plataforma de petróleo: os contratos futuros, já em queda durante a sessão, caíram US$ 1,23, ou 1,4%  (André Valentim/EXAME.com)

Plataforma de petróleo: os contratos futuros, já em queda durante a sessão, caíram US$ 1,23, ou 1,4% (André Valentim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2012 às 19h52.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na bolsa mercantil de Nova York (Nymex) fecharam em queda de 3,18% nesta sexta-feira, após a divulgação do fraco relatório de empregos nos EUA e em meio a expectativas de que a greve de petroleiros na Noruega vai se encerrar em breve.

O contrato do petróleo WTI para agosto caiu US$ 2,77 e fechou a US$ 84,45 por barril na Nymex. Na semana, houve recuo de 0,60%. Na plataforma ICE, o petróleo do tipo Brent recuou US$ 2,51 (2,49%) e fechou a US$ 98,19 por barril. Na semana, porém, avançou 0,40%.

Os contratos futuros, já em queda durante a sessão, caíram US$ 1,23, ou 1,4%, nos 25 minutos após o Departamento do Trabalho divulgar que a economia dos EUA criou 80 mil empregos em junho, abaixo da previsão dos analistas, de criação de 100 mil novas vagas. "É um número horrível", disse o analista Stephen Schork. "É extremamente pessimista para os preços da commodity, com a impressão de que a economia vai mal."

O relatório de empregos é observado de perto pelo mercado por causa da importância do crescimento econômico global para a demanda por petróleo. No entanto, os últimos relatórios têm desapontado o mercado, alimentando a ansiedade sobre o crescimento futuro.

Schork disse que os preços do petróleo estavam provocando pressões adicionais de baixa no mercado de ações, que também reagiu ao relatório de empregos. "Eles estão se influenciando mutuamente", afirmou. Os mercados de petróleo e ações com frequência andam juntos, já que ambos são sensíveis às perspectivas para o crescimento econômico.

Além disso, os analistas estão de olho nos acontecimentos na Noruega, onde uma greve parcial de petroleiras, que já dura 13 dias, causa uma queda de 15% - cerca de 240 mil barris por dia - na produção do país, que é o maior exportador da commodity da Europa Ocidental.

A ministra do Trabalho da Noruega, Hanne Bjurstrom, pediu aos representantes das companhias e dos sindicatos que continuem em negociações. Analistas dizem que o envolvimento da ministra sugere que um acordo vai ser alcançado. As informações são da Dow Jones.

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