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Petróleo fecha em queda de 0,28% após dados da China

Notícia sobre maior inflação na China levantou preocupações sobre uma possível desaceleração econômica, que poderia afetar a demanda pela commodity

Exploração de petróleo: o contrato da commodity com entrega para fevereiro encerrou a sessão em queda de 0,26% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 18h05.

Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta sexta-feira, após relatórios sobre a inflação na China levantarem dúvidas quanto à habilidade do governo para impulsionar a economia. Os chineses estão entre os maiores consumidores de petróleo do mundo, e isso gerou receios sobre a demanda pela commodity no país.

O contrato de petróleo para fevereiro perdeu US$ 0,26 (0,28%), encerrando a US$ 93,56 o barril. Na semana, a commodity teve alta de 0,50%. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para fevereiro caiu US$ 1,25 (1,12%) e fechou a US$ 110,64. Com isso, na semana a retração ficou em 0,60%.

A China divulgou nesta madrugada que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 2,5% em dezembro de 2012, ante o mesmo mês de 2011. O resultado mostra uma aceleração ante a alta anual de 2% registrada em novembro e superou a previsão dos analistas, de 2,4%. Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da China caiu 1,9% em dezembro, depois de recuar 2,2% em novembro.

Se a inflação levar o governo a chinês a diminuir suas medidas de estímulo, isso pode fazer a economia desacelerar e prejudicar a demanda do país por petróleo. "Após os dados sobre a inflação na China, houve receios de que o país pode adiar alguns dos estímulos que o mercado estava esperando", comenta Gene McGillian, corretor e analista da Tradition Energy.


Nem mesmo a queda do dólar ante o euro nesta sessão ajudou o petróleo, que é denominado na moeda norte-americana e assim se torna mais barato para compradores que usam outras divisas. "O dado sobre a inflação na China realmente apagou todo o otimismo gerado ontem com os números sobre a balança comercial do país, mesmo com um euro bem forte", afirma Matt Smith, analista da Summit Energy.

A queda do petróleo nesta sexta-feira também se deve a um movimento de realização de lucro, após o contrato negociado na Nymex ter atingido na véspera o maior nível em 16 semanas, enquanto o Brent tocou o patamar mais elevado em 12 semanas. Para Ole Hansen, analista do Saxo Bank, "os fundamentos do mercado de petróleo não sustentam qualquer movimento muito além de onde estamos agora". As informações são da Dow Jones.

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O contrato de petróleo para fevereiro perdeu US$ 0,26 (0,28%), encerrando a US$ 93,56 o barril. Na semana, a commodity teve alta de 0,50%. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para fevereiro caiu US$ 1,25 (1,12%) e fechou a US$ 110,64. Com isso, na semana a retração ficou em 0,60%.

A China divulgou nesta madrugada que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 2,5% em dezembro de 2012, ante o mesmo mês de 2011. O resultado mostra uma aceleração ante a alta anual de 2% registrada em novembro e superou a previsão dos analistas, de 2,4%. Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da China caiu 1,9% em dezembro, depois de recuar 2,2% em novembro.

Se a inflação levar o governo a chinês a diminuir suas medidas de estímulo, isso pode fazer a economia desacelerar e prejudicar a demanda do país por petróleo. "Após os dados sobre a inflação na China, houve receios de que o país pode adiar alguns dos estímulos que o mercado estava esperando", comenta Gene McGillian, corretor e analista da Tradition Energy.


Nem mesmo a queda do dólar ante o euro nesta sessão ajudou o petróleo, que é denominado na moeda norte-americana e assim se torna mais barato para compradores que usam outras divisas. "O dado sobre a inflação na China realmente apagou todo o otimismo gerado ontem com os números sobre a balança comercial do país, mesmo com um euro bem forte", afirma Matt Smith, analista da Summit Energy.

A queda do petróleo nesta sexta-feira também se deve a um movimento de realização de lucro, após o contrato negociado na Nymex ter atingido na véspera o maior nível em 16 semanas, enquanto o Brent tocou o patamar mais elevado em 12 semanas. Para Ole Hansen, analista do Saxo Bank, "os fundamentos do mercado de petróleo não sustentam qualquer movimento muito além de onde estamos agora". As informações são da Dow Jones.

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