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Petróleo fecha em queda com dado fraco da China

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para junho terminou em baixa de US$ 0,28 (0,28%), a US$ 99,48 por barril


	Exploração de petróleo: o mercado segue alerta a um possível retorno da oferta líbia ao mercado
 (Getty Images)

Exploração de petróleo: o mercado segue alerta a um possível retorno da oferta líbia ao mercado (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 18h00.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira, 05, cedendo parte dos ganhos da sessão anterior, pressionados pelo dado fraco de manufatura da China, segundo maior consumidor de petróleo depois dos Estados Unidos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para junho terminou em baixa de US$ 0,28 (0,28%), a US$ 99,48 por barril.

Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo Brent para junho fechou em queda de US$ 0,87 (0,80%), a US$ 107,72 por barril, o menor nível de fechamento desde 11 de abril.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial HSBC, da China, subiu a 48,1 em abril, mas ficou aquém da leitura preliminar, de 48,3.

O número despertou preocupação com a perspectiva para a demanda por energia, contrabalançando temores sobre o impacto da turbulência ucraniana no fornecimento de petróleo.

"O número da China foi decepcionante, para dizer o mínimo", disse Phil Flynn, executivo de contas da corretora Price Futures Group.

O mercado também segue alerta a um possível retorno da oferta líbia ao mercado.

O bloqueio ao campo El Sharara foi suspenso, mas manifestantes ainda impedem o acesso a um oleoduto necessário para tirar o petróleo do campo, que é o segundo maior da Líbia, com capacidade de produção de 340 mil barris por dia.

Apesar de a crise política na Ucrânia ter se agravado nos últimos dias, analistas ainda duvidam de sanções contra a Rússia que possam interromper o fluxo de petróleo para a Europa.

O mercado ignorou os acontecimentos de hoje no Leste Europeu para se concentrar em fatores como a China.

"(A crise ucraniana) ficou em segundo plano", disse Carl Larry, presidente da empresa de pesquisa Oil Outlooks & Opinions. "As pessoas estão ficando acostumadas com isso, ficando indiferentes."

Nesta segunda-feira, tropas ucranianas trocaram tiros com milicianos pró-Rússia na cidade de Sloviansk, no leste da Ucrânia, provocando a morte de quatro oficiais, segundo o governo.

Enquanto isso, o governo enviou uma unidade de elite da Guarda Nacional para restabelecer o controle sobre a cidade portuária de Odessa, no sul do país, onde 46 pessoas morreram na sexta-feira após confrontos entre grupos pró-Rússia e pró-Ucrânia. Com informações da Dow Jones Newswires.

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