Petróleo fecha em queda com China e estoques
Em Londres, na IntercontinentalExchange (ICE), o petróleo para maio fechou em queda de US$ 2,14 (2,00%), a US$ 105,62 por barril
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2014 às 17h19.
São Paulo - Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta terça-feira, 1º, em forte queda pressionados por dados econômicos da China e pela expectativa de aumento dos estoques da commodity nos Estados Unidos.
Em Londres, na IntercontinentalExchange (ICE), o petróleo para maio fechou em queda de US$ 2,14 (2,00%), a US$ 105,62 por barril. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para maio fechou em queda de US$ 1,84 (1,84%), a US$ 99,74 por barril.
Ontem à noite, o banco HSBC informou que o índice dos gerentes de compras industrial (PMI, na sigla em inglês) da China caiu em março a um ritmo ainda mais forte do que os números preliminares. O número final recuou para 48,0 em março, alcançando o pior desempenho desde julho do ano passado. Uma leitura abaixo de 50 indica uma retração da atividade industrial em relação ao mês anterior.
Os números ruins aumentaram o temor entre os investidores de que se reduza a demanda da China por petróleo, o que pressiona os preços, uma vez que o país é o segundo maior consumidor mundial da commodity.
O PMI da zona do euro, medido pela Markit, também influenciou os preços do petróleo hoje. A leitura final do mês de março recuou para 53,0, de 53,2 em fevereiro.
A queda nos preços também ocorreu por conta da expectativa dos investidores por dados semanais do American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias), que devem mostrar um aumento dos estoques de petróleo nos EUA. O temor dos investidores é de que a demanda norte-americana pela commodity esteja em queda e os números de hoje podem mostrar essa tendência.
"A pressão nos preços de petróleo hoje parece ter sido causada por um medo com a demanda da China, dados vacilantes da indústria na zona do euro e preocupações com o aumento dos estoques de petróleo nos EUA", disse Richard Hastings, da Global Hunter Securities.
Analistas acreditam que os preços do petróleo vão continuar enfrentando forte pressão nos próximos dias. "Não são apenas os dados de estoque que pressionam o petróleo nos EUA, mas também a expectativa em torno do relatório de emprego (payroll) que será divulgado na sexta-feira", disse o analista Matt Smith, da Schneider Electric. Com informações da Dow Jones Newswires.
São Paulo - Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta terça-feira, 1º, em forte queda pressionados por dados econômicos da China e pela expectativa de aumento dos estoques da commodity nos Estados Unidos.
Em Londres, na IntercontinentalExchange (ICE), o petróleo para maio fechou em queda de US$ 2,14 (2,00%), a US$ 105,62 por barril. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para maio fechou em queda de US$ 1,84 (1,84%), a US$ 99,74 por barril.
Ontem à noite, o banco HSBC informou que o índice dos gerentes de compras industrial (PMI, na sigla em inglês) da China caiu em março a um ritmo ainda mais forte do que os números preliminares. O número final recuou para 48,0 em março, alcançando o pior desempenho desde julho do ano passado. Uma leitura abaixo de 50 indica uma retração da atividade industrial em relação ao mês anterior.
Os números ruins aumentaram o temor entre os investidores de que se reduza a demanda da China por petróleo, o que pressiona os preços, uma vez que o país é o segundo maior consumidor mundial da commodity.
O PMI da zona do euro, medido pela Markit, também influenciou os preços do petróleo hoje. A leitura final do mês de março recuou para 53,0, de 53,2 em fevereiro.
A queda nos preços também ocorreu por conta da expectativa dos investidores por dados semanais do American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias), que devem mostrar um aumento dos estoques de petróleo nos EUA. O temor dos investidores é de que a demanda norte-americana pela commodity esteja em queda e os números de hoje podem mostrar essa tendência.
"A pressão nos preços de petróleo hoje parece ter sido causada por um medo com a demanda da China, dados vacilantes da indústria na zona do euro e preocupações com o aumento dos estoques de petróleo nos EUA", disse Richard Hastings, da Global Hunter Securities.
Analistas acreditam que os preços do petróleo vão continuar enfrentando forte pressão nos próximos dias. "Não são apenas os dados de estoque que pressionam o petróleo nos EUA, mas também a expectativa em torno do relatório de emprego (payroll) que será divulgado na sexta-feira", disse o analista Matt Smith, da Schneider Electric. Com informações da Dow Jones Newswires.