Petróleo fecha em alta forte com notícias de cortes
A baixa do dólar diante do iene, das moedas europeias e das dos países produtores de commodities também contribuiu para a alta dos preços
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2015 às 17h38.
Nova York - Os preços do petróleo tiveram uma alta forte, depois de a Opep divulgar a estimativa de que os investimentos globais no setor terão um corte de US$ 130 bilhões neste ano e de o Departamento de Energia dos EUA (DoE) informar que a produção norte-americana diminuiu em setembro.
A baixa do dólar diante do iene, das moedas europeias e das dos países produtores de commodities também contribuiu para a alta dos preços.
Em Nova York, o preço do petróleo teve sua maior alta em um único dia desde 26 de agosto e chegou ao fim do dia no nível mais alto desde 16 de setembro.
Discursando em uma conferência em Londres, o secretário-geral da Opep, Abdalla Salem el-Badri, disse que os investimentos globais em projetos de petróleo deverão ficar em US$ 521 bilhões neste ano, com queda de US$ 130 bilhões, ou 22,4%, em relação a 2014.
"Menos oferta num futuro muito próximo. Menos oferta significa preços mais altos", disse El-Badri. No mesmo evento, o chefe da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, afirmou que a redução dos investimentos no setor neste ano é "a maior da história".
Nos EUA, a agência de informações do DoE (EIA) divulgou relatório informando que a produção norte-americana de petróleo bruto teve uma redução de 120 mil barris por dia em setembro, em relação a agosto; a previsão para a produção dos EUA é de 9,2 milhões de barris por dia em 2015 e de 8,9 milhões de barris por dia em 2016; segundo a EIA, a produção norte-americana ficou em 9,0 milhões de barris por dia em setembro, a menor desde setembro do ano passado.
O relatório também eleva a previsão para a demanda global por petróleo bruto em 2015 em 0,2% em comparação com a projeção anterior, de setembro, e a estimativa para a oferta global foi reduzida em 0,2% em relação ao relatório anterior.
No fim de semana, o ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak, havia dito que seu país está disposto a reunir-se com a Opep para discutir a situação do mercado e a possibilidade de reduzir a produção de petróleo para conter a queda dos preços.
"O fato de os preços terem caído para os níveis atuais e terem ficado baixos por um período prolongado de tempo está prejudicando os principais produtores, inclusive a Rússia", comentou o analista Daniel Ang, da Phillip Futures Energy.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para novembro fecharam a US$ 48,53 por barril, em alta de US$ 2,27 (4,91%).
Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para novembro fecharam a US$ 51,92 por barril, nível mais alto desde 3 de setembro, com alta de US$ 2,67 (5,42%).
Nova York - Os preços do petróleo tiveram uma alta forte, depois de a Opep divulgar a estimativa de que os investimentos globais no setor terão um corte de US$ 130 bilhões neste ano e de o Departamento de Energia dos EUA (DoE) informar que a produção norte-americana diminuiu em setembro.
A baixa do dólar diante do iene, das moedas europeias e das dos países produtores de commodities também contribuiu para a alta dos preços.
Em Nova York, o preço do petróleo teve sua maior alta em um único dia desde 26 de agosto e chegou ao fim do dia no nível mais alto desde 16 de setembro.
Discursando em uma conferência em Londres, o secretário-geral da Opep, Abdalla Salem el-Badri, disse que os investimentos globais em projetos de petróleo deverão ficar em US$ 521 bilhões neste ano, com queda de US$ 130 bilhões, ou 22,4%, em relação a 2014.
"Menos oferta num futuro muito próximo. Menos oferta significa preços mais altos", disse El-Badri. No mesmo evento, o chefe da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, afirmou que a redução dos investimentos no setor neste ano é "a maior da história".
Nos EUA, a agência de informações do DoE (EIA) divulgou relatório informando que a produção norte-americana de petróleo bruto teve uma redução de 120 mil barris por dia em setembro, em relação a agosto; a previsão para a produção dos EUA é de 9,2 milhões de barris por dia em 2015 e de 8,9 milhões de barris por dia em 2016; segundo a EIA, a produção norte-americana ficou em 9,0 milhões de barris por dia em setembro, a menor desde setembro do ano passado.
O relatório também eleva a previsão para a demanda global por petróleo bruto em 2015 em 0,2% em comparação com a projeção anterior, de setembro, e a estimativa para a oferta global foi reduzida em 0,2% em relação ao relatório anterior.
No fim de semana, o ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak, havia dito que seu país está disposto a reunir-se com a Opep para discutir a situação do mercado e a possibilidade de reduzir a produção de petróleo para conter a queda dos preços.
"O fato de os preços terem caído para os níveis atuais e terem ficado baixos por um período prolongado de tempo está prejudicando os principais produtores, inclusive a Rússia", comentou o analista Daniel Ang, da Phillip Futures Energy.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para novembro fecharam a US$ 48,53 por barril, em alta de US$ 2,27 (4,91%).
Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para novembro fecharam a US$ 51,92 por barril, nível mais alto desde 3 de setembro, com alta de US$ 2,67 (5,42%).