Petróleo fecha em alta forte com greve em refinarias dos EUA
Assim como na segunda-feira, o mercado reagiu à greve dos metalúrgicos que trabalham em refinarias norte-americanas, iniciada no domingo
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 17h43.
Nova York - Os preços do petróleo fecharam em alta forte nesta terça-feira, 3, acumulando quatro dias consecutivos de ganhos, o que não acontecia desde agosto do ano passado.
Assim como na segunda-feira, o mercado reagiu à greve dos metalúrgicos que trabalham em refinarias norte-americanas, iniciada no domingo.
O recuo do dólar no mercado de moedas contribuiu para a alta dos preços do petróleo.
"Foi uma alta forte. Tivemos uma sequência de eventos que impulsionaram esse mercado", comentou Bob Yawger, diretor da divisão de futuros da Mizuho Securities USA.
Além da greve que afeta nove refinarias nos EUA, ele se referia também a várias refinarias que anunciaram planos de suspensão temporária de atividades para trabalhos de manutenção sazonal.
O analista Phil Flynn, do Price Futures Group, observou que "os preços dos produtos de petróleo continuam a disparar. Muitos participantes do mercado não estão certos sobre se as refinarias terão como manter a produção no longo prazo".
"Os preços globais estão em busca de um piso, em um cenário caracterizado por excesso de oferta. Cortes severos de investimentos sendo anunciados globalmente, ao lado de declínios naturais, estão estabelecendo os fundamentos para que uma recuperação dos preços do petróleo tome forma no segundo semestre de 2015 e em 2016", escreveram os analistas da RBC Capital Markets.
Nesta quarta-feira, o Departamento de Energia dos EUA (DoE) divulga seu relatório semanal sobre o nível dos estoques norte-americanos.
A expectativa média de 12 analistas ouvidos pela Dow Jones é de que os estoques de petróleo bruto tenham tido um crescimento de 3,7 milhões de barris na semana até 30 de janeiro; a previsão para os estoques de gasolina é uma redução de 300 mil barris; a previsão para os estoques de destilados é uma queda de 2,2 milhões de barris; a expectativa para a taxa de utilização da capacidade das refinarias é de 87,0%, com queda de 1,0 ponto porcentual em relação à semana anterior.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para março fecharam a US$ 53,05 por barril, em alta de US$ 3,48 (7,02%).
Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para março fecharam a US$ 57,91 por barril, em alta de US$ 3,16 (5,77%). Fonte: Dow Jones Newswires.
Nova York - Os preços do petróleo fecharam em alta forte nesta terça-feira, 3, acumulando quatro dias consecutivos de ganhos, o que não acontecia desde agosto do ano passado.
Assim como na segunda-feira, o mercado reagiu à greve dos metalúrgicos que trabalham em refinarias norte-americanas, iniciada no domingo.
O recuo do dólar no mercado de moedas contribuiu para a alta dos preços do petróleo.
"Foi uma alta forte. Tivemos uma sequência de eventos que impulsionaram esse mercado", comentou Bob Yawger, diretor da divisão de futuros da Mizuho Securities USA.
Além da greve que afeta nove refinarias nos EUA, ele se referia também a várias refinarias que anunciaram planos de suspensão temporária de atividades para trabalhos de manutenção sazonal.
O analista Phil Flynn, do Price Futures Group, observou que "os preços dos produtos de petróleo continuam a disparar. Muitos participantes do mercado não estão certos sobre se as refinarias terão como manter a produção no longo prazo".
"Os preços globais estão em busca de um piso, em um cenário caracterizado por excesso de oferta. Cortes severos de investimentos sendo anunciados globalmente, ao lado de declínios naturais, estão estabelecendo os fundamentos para que uma recuperação dos preços do petróleo tome forma no segundo semestre de 2015 e em 2016", escreveram os analistas da RBC Capital Markets.
Nesta quarta-feira, o Departamento de Energia dos EUA (DoE) divulga seu relatório semanal sobre o nível dos estoques norte-americanos.
A expectativa média de 12 analistas ouvidos pela Dow Jones é de que os estoques de petróleo bruto tenham tido um crescimento de 3,7 milhões de barris na semana até 30 de janeiro; a previsão para os estoques de gasolina é uma redução de 300 mil barris; a previsão para os estoques de destilados é uma queda de 2,2 milhões de barris; a expectativa para a taxa de utilização da capacidade das refinarias é de 87,0%, com queda de 1,0 ponto porcentual em relação à semana anterior.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para março fecharam a US$ 53,05 por barril, em alta de US$ 3,48 (7,02%).
Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para março fecharam a US$ 57,91 por barril, em alta de US$ 3,16 (5,77%). Fonte: Dow Jones Newswires.