Nova York - O petróleo do Texas fechou em queda nesta terça-feira de 1,21%, aos US$ 95,3 por barril, após ser divulgado dados macroeconômicos piores do que o previsto nos Estados Unidos, o maior consumidor de energia do mundo ao lado da China.

Em Londres, o barril do Brent para entrega em outubro, o de mais próximo vencimento, terminou o dia em queda de 1,38% (US$ -1,6), até US$ 114,18, no International Exchange Futures.

No fim da sessão na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos de futuros do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para entrega em outubro diminuíram US$ 1,17 em relação ao fechamento de sexta-feira (ontem foi feriado nos EUA).

O petróleo de referência nos EUA começou setembro em queda após ser divulgado que a atividade do setor manufatureiro no país caiu em agosto até seu nível mais baixo em mais de três anos, após acumular três meses consecutivos de contração, segundo o Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, por sua sigla em inglês).

Também influenciou na queda do petróleo o fato das despesas em construção no país terem caído 0,9% em julho em relação a junho, após três meses de aumento, e desta forma ficar em uma taxa anualizada de US$ 834,4 bilhões, segundo o Departamento de Comércio.

Os contratos de gasolina com vencimento em outubro, que a partir de hoje se tornam referência, caíram US$ 0,02 e fecharam em US$ 2,95 por galão (3,78 litros).

Os contratos de gasóleo para calefação, também desde hoje para entrega em outubro, diminuíram US$ 0,03, até fechar US$ 3,14 por galão.

Já os contratos de gás natural com vencimento em outubro somaram US$ 0,06 e terminaram em US$ 2,85 por cada mil pés cúbicos.